O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, comparou nesta segunda-feira (21) a crise do transporte público a um câncer. Segundo o gestor, o problema já vem de décadas de gestão e que não é possível ser resolvido em um ano. Os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram greve por tempo indeterminado nesta segunda.
“Foram 30 anos nessa lenga-lenga e não dá para resolver o problema em um ano. Agora eu falo como médico, esse problema é como um câncer que quando está enraizado é difícil de retirar, de curar, esse câncer é crônico”, comparou o prefeito.
Contudo, Dr. Pessoa disse que a prefeitura está trabalhando para resolver a situação. “Nós estamos trabalhando de manhã, de tarde e de noite para resolver. Foi autorizado que a Strans coloque outros ônibus para atender à população”, afirmou.
Já para o vice-prefeito e secretário de Finanças, Robert Rios, é necessário que os empregados e empresários entrem em um acordo. “Eu penso que os empresários, motoristas e cobradores têm que sentar, conversar e procurar uma saída. Não interesse aos motoristas e cobradores perderem seus empregos e nem interessa aos empresários ter prejuízos. Nós podemos ajudar, mas não podemos simplesmente pegar o dinheiro do povo de Teresina, que é para a Saúde, Educação, gerar emprego e renda e colocar todo para as empresas de ônibus”, pontuou.
“Isso só vai ser resolvido quando tiver uma solução nacional, o mesmo problema que tem em Teresina, tem em todas as capitais do Brasil. Não tem uma capital do Brasil que não tenha um grave problema de transporte coletivo, esse sistema de transporte coletivo nacional tem que ser repensado, tem que ser recriado”, completou Robert Rios.
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