Cerca de 600 professores da rede municipal de Teresina se reuniram em uma manifestação em frente ao Ministério Público do Piauí (MPPI), na manhã desta sexta-feira (18), reivindicando o reajuste de 33,23% no salário. Hoje, dia 18 de março, completa exatamente 1 mês e 11 dias desde o início do movimento grevista por parte da categoria.
A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm). Em entrevista ao GP1, o professor Ednaldo Moura explicou que o ato exige o cumprimento da lei federal que prevê o reajuste. “A gente está buscando o cumprimento da lei federal do reajuste de 33,23% linear para todos os níveis já”, relatou.
Ainda durante sua fala, Ednaldo contou que já houve tratativas junto com a Câmara Municipal e os grevistas receberem a contraproposta de um reajuste de apenas 6%, o que representa menos da metade da porcentagem estabelecida em lei.
“Eles oferecem uma proposta que não contemplava todos os níveis, vieram com uma contraproposta de reajuste de 6%, que representa menos da metade do reajuste que é determinado por lei. Então assim, essa lei é objeto de lutas e não de governo, e a gente só quer simplesmente o cumprimento dessa lei”, disse.
Após recusarem a proposta, os professores municipais entraram com ação no Ministério Público. Na tarde da última quinta-feira (17), o MP realizou uma reunião com a Prefeitura de Teresina para tratar do assunto. Às 11h, os professores se reuniram com o MP para ouvir o que foi dito por parte do Executivo municipal e buscar um entendimento.
Durante o ato, o promotor de Justiça Francisco de Jesus foi até os manifestantes para prestar um apoio à categoria. Chico de Jesus, como é mais conhecido, é o autor da ação que questiona a Prefeitura de Teresina pela compra de R$ 6,5 milhões em 100 mil exemplares do livro “Teresina Educativo”.
Já o processo do Sindserm sobre o reajuste salarial foi distribuído para outra promotoria, sob responsabilidade do promotor Edilson Farias que juntamente com a promotora Flávia recebeu os manifestantes para uma reunião.
Ainda segundo o sindicado, caso não haja um acordo entre os lados, os Servidores Públicos devem realizar uma nova manifestação na segunda-feira (21), em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Educação (Semec).
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