Nayrana Meireles
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o professor Carlos Daniel Pinho Chacon, acusado de estuprar uma aluna de 14 anos. Ele foi preso na última sexta-feira (04), em uma residência na cidade de Teresina.
O professor havia sido preso temporariamente no dia 19 de novembro de 2021, mas foi solto no dia 17 de dezembro de 2021, por meio de habeas corpus. Após a conclusão do inquérito, a delegada Lucivânia Vidal, titular da DPCA, pediu a prisão preventiva do professor, que foi concedida pela Justiça.
“Agora a prisão é preventiva, sem prazo de término. A primeira prisão que a gente fez foi temporária porque existia o inquérito e existiam as investigações. Ao receio dele fugir, eu representei pela prisão temporária que foi concedida. Depois da prorrogação da prisão temporária, ele entrou com habeas corpus no TJ e foi concedida a liberdade provisória dele, com medidas restritivas. E agora com o término das investigações, eu representei pela prisão preventiva, que foi deferida e na sexta-feira passada ele foi preso preventivamente”, explicou a delegada Lucivânia Vidal.
Após a prisão, o professor foi encaminhado para um presídio, onde ficará à disposição da Justiça. A delegada Lucivânia ressaltou ainda que o inquérito já foi relatado e entregue à Justiça.
“As investigações do inquérito foram concluídas, o inquérito já foi relatado, já foi finalizado e agora está na mãos da Justiça. Inclusive ele já foi denunciado pelo Ministério Público”, finalizou a titular da DPCA.
Relembre o caso
Carlos Daniel Pinho Chacon foi preso pela Polícia Civil do Piauí, no dia 19 de novembro de 2021, acusado de estuprar uma aluna de 14 anos de idade, no mês de outubro deste ano, em Teresina. Os policiais da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente deram cumprimento ao mandado de prisão temporária na cidade de Fortaleza-CE.
“A denúncia foi feita através do pai da adolescente, que veio até a DPCA e registrou o fato na terça-feira, dia 16 de novembro. Nós agimos em conjunto a Polícia Civil do Piauí, com a Delegacia Geral, GPE e depois com a Polícia Civil do Ceará. O acusado era coordenador de olimpíadas e tinha essa relação com a aluna do colégio. O pai relatou que o professor pressionava a menina usando sua autoridade como professor. A adolescente, que na época tinha 14 anos, e agora tem 15 anos, terminou cedendo com a pressão psicológica que ele fazia em cima dela e depois ela levou o fato ao conhecimento do pai”, contou a delegada Lucivânia no dia da prisão de Carlos.
A escola, onde o professor atuava, o demitiu assim que tomou conhecimento da denúncia.
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