A Polícia Civil do Piauí, por meio da delegada Lucivânia Vidal, da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), pediu a prorrogação da prisão temporária do professor Carlos Daniel Pinho Chacon, acusado de estupro, por mais 30 dias. O pedido foi protocolado, nessa terça-feira (14), na Central de Inquéritos de Teresina.
A delegada explicou que o pedido foi feito por conta do prazo, que está esgotando, e a necessidade de continuar com as investigações. “Eu ainda preciso desse tempo para continuar com as investigações porque a gente não prende para investigar, embora a prisão dele tenha sido necessária em virtude da suspeita de tentativa de fuga. Temos provas robustas, mas sabemos que uma prova puxa outras”, afirmou Lucivânia Vidal.
O professor Carlos Daniel foi preso no dia 19 de novembro, em Fortaleza, e o mandado de prisão tem validade até o próximo dia 17 de dezembro. “A gente pediu a prorrogação, eu representei hoje, mas ainda não houve deferimento. O pedido dever ser analisado até o dia 17 que é quando expira o prazo, senão vai ser liberado por excesso de prazo, então, já fizemos a representação pela prorrogação do prazo por mais de 30 dias”, declarou a delegada Lucivânia.
Relembre o caso
Carlos Daniel Pinho Chacon foi preso pela Polícia Civil do Piauí, no dia 19 de novembro, acusado de estuprar uma aluna de 14 anos de idade, no mês de outubro deste ano, em Teresina. Os policiais da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente deram cumprimento ao mandado de prisão temporária na cidade de Fortaleza-CE.
“A denúncia foi feita através do pai da adolescente, que veio até a DPCA e registrou o fato na terça-feira, dia 16 de novembro. Nós agimos em conjunto a Polícia Civil do Piauí, com a Delegacia Geral, GPE e depois com a Polícia Civil do Ceará. O acusado era coordenador de olimpíadas e tinha essa relação com a aluna do colégio. O pai relatou que o professor pressionava a menina usando sua autoridade como professor. A adolescente, que na época tinha 14 anos, e agora tem 15 anos, terminou cedendo com a pressão psicológica que ele fazia em cima dela e depois ela levou o fato ao conhecimento do pai”, contou a delegada Lucivânia no dia da prisão de Carlos.
A escola, onde o professor atuava, o demitiu assim que tomou conhecimento da denúncia.
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