O Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri absolveu o policial militar do Maranhão Wanderson Florêncio de Sousa, que estava sendo acusado de tentar matar a jovem Larissa de Almeida Lima, a tiros, no dia 1º de novembro de 2018. O julgamento aconteceu na quarta-feira (09).
Na sentença, a juíza Maria Zilnar Coutinho, que presidiu o Júri Popular, pontuou que o Conselho de Sentença reconheceu a autoria e a materialidade do crime, porém, por maioria dos votos, venceu a absolvição do réu, que teve sua prisão preventiva revogada e o alvará de soltura expedido.
“Submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, reconheceu o Conselho de Sentença por maioria de votos, a materialidade e a autoria do delito que é atribuída ao acusado. Decidiu o Conselho de Sentença, por maioria de votos, que o acusado ao efetuar disparos de arma de fogo contra a vítima, deu início à execução do crime de homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade. Por maioria de votos, o Conselho de Sentença decidiu pela absolvição do acusado. Face à decisão absolutória proferida pelo Conselho de Sentença, revogo a decisão que decretou a prisão preventiva do acusado e determino que em seu favor seja expedido o competente alvará de soltura”, diz trecho da decisão.
Entenda o caso
Wanderson foi julgado pelo crime de tentativa de feminicídio no Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Sousa Neto, localizado no bairro Cabral.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Piauí, Larissa e uma amiga estavam em um bar na zona norte de Teresina quando decidiram ir para outro estabelecimento. Elas, então, pediram carona a Wanderson, que estava no mesmo bar e as levou em sua motocicleta.
No entanto, no caminho, Wanderson parou a moto dizendo que ela estava com defeito e logo em seguida sacou uma arma e apontou para as duas amigas, que correram. O réu disparou três vezes atingindo Larissa com um tiro na cabeça. Ela foi encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e sobreviveu.
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