O corpo de um jovem de 22 anos, identificado como André Luís Reis da Silva, foi encontrado por populares na manhã desta sexta-feira (23), em um grotão na Vila Jerusalém, na zona sul de Teresina.
Segundo informações apuradas pelo GP1, houve um tiroteio ainda na tarde dessa quinta-feira (22), pouco antes do início da chuva, mas o corpo de André Luís somente foi encontrado por volta de 4 horas da madrugada desta sexta, na Rua Rita Meneses.
O sargento R. Sousa, do 1º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, afirmou que é preciso esperar a conclusão da investigação para saber quem foi o autor do crime. “Segundo a mãe dele, ele era envolvido com drogas e eu acho que os desafetos foi quem fizeram esse sinistro. Ela diz que foi a polícia, mas não fala objetivamente e é por isso que a perícia e polícia vão trabalhar para dirimir qualquer dúvida a respeito da acusação dela”, afirmou.
Por estar em um local de difícil acesso, uma equipe do Corpo de Bombeiros do Piauí foi acionada para fazer o resgate do corpo, a fim de que os profissionais do Instituto de Medicina Legal (IML) possam removê-lo e, assim, os peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM) possam realizar o trabalho pericial.
Mãe afirma que filho foi morto por policiais
Ao GP1, a mãe, Madalena Reis, contou que seu filho era envolvido com pessoas do tráfico de drogas e alegou que André Luís foi morto durante uma ação policial.
"Ele tinha saído de casa por volta de 15h30 [de ontem], não sei se alguém chamou, porque ele estava dormindo e depois saiu. Na hora que eu ouvi os tiros [já na madrugada de hoje], eu corri para cá, porque sabia que ele estava por aqui. O que eu sei é que um policial entrou na casa, onde ele estava com outras pessoas, colocou umas meninas para fora e 'meteram' bala. Para fugir dos tiros, ele deve ter saído e a polícia correu atrás dele. Ele era uma pessoa muito boa, o mau dele era porque ele se envolvia com gente errada, que vende drogas, e não saía dessa 'biqueira', ali foi o fim dele", contou Madalena Reis.
As investigações ficarão sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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