A morte da pequena Débora Vitória Gomes Soares Batista, de apenas 6 anos, que foi assassinada durante um assalto no bairro Ilhotas, na zona sul de Teresina, completou um mês neste domingo (11).
Nas redes sociais, a mãe de Débora, Dayane Gomes, fez um desabafo sobre o sentimento de luto e clamou por Justiça diante da morte da filha. Os familiares estão organizando uma manifestação em frente ao Fórum de Teresina nesta segunda-feira (12), às 9h30.
“Eu quero pedir ajuda de quem puder ir amanhã no Fórum, vou fazer uma manifestação pedindo justiça pela Débora Vitória porque hoje faz um mês que minha filha faleceu e o inquérito nunca saiu. A delegada nunca falou do caso e eu estou aqui sem saber de nada, sem ter notícia de nada. Vai ser mais um que vai ficar impune? Podem falar o que falar, mas eu vi o que aconteceu”, declarou Dayane.
A mãe ainda questionou a demora no resultado do exame de balística, que deve apontar de onde partiu o tiro que matou Débora. “O laudo era pra sair com 10 dias, já fazem 30 dias e nada foi resolvido. Eu estou sofrendo, tentando levantar todos os dias, voltar a trabalhar, mas tá difícil porque minha filha foi embora, ela só tinha 6 anos, e nada foi feito”, disse a manicure.
Morte de Débora Vitória
A pequena Débora morreu e sua mãe ficou ferida após as duas serem baleadas durante um assalto na noite do dia 11 de novembro. Segundo as informações repassadas ao GP1 pela Guarda Civil Municipal, o crime ocorreu no momento em que mãe e filha estavam saindo de casa em uma motocicleta, quando foram abordadas por dois criminosos.
Um policial então reagiu a investida dos criminosos e iniciou-se uma troca de tiros. Em meio ao tiroteio, mãe e filha foram baleadas.
Mãe diz que tiro que matou Débora partiu de um PM
Dayane Gomes afirmou em entrevista ao GP1 que o tiro que matou sua filha saiu da arma de um tenente da Polícia Militar do Piauí, vizinho da família, que presenciou o assalto e reagiu contra os bandidos.
“O assaltante disse assim, quando ele viu que [o policial] estava com a arma, ‘não atira que eu não vou atirar’, e ele [policial] já veio atirando. Na hora que ele atirou, o primeiro tiro pegou na minha filha. A bala saiu da arma dele [do policial], eu pedi pelo amor de Deus para ele não atirar e ele atirou novamente. Ele atirou por três vezes na gente. O primeiro tiro foi dele, pegou nas costelas da minha filha e atravessou para o outro lado”, explicou a mãe.
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