O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, conversou com a imprensa sobre a Interdição Ética Parcial do Hospital Geral do Buenos Aires pelo Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), nesta quinta-feira (01). Ele afirmou que os problemas apontados pelo CRM serão resolvidos o mais rápido possível.
Gilberto acompanhou a interdição do hospital e afirmou que algumas demandas apontadas pelo CRM já estão sendo resolvidas. “Nós estivemos discutindo com o CRM, o Ministério Público, levantando as solicitações, muitas delas já foram dadas andamento, outras com certeza serão aceleradas daqui para frente e nós seguiremos aqui fazendo tudo o que for possível”, declarou Gilberto Albuquerque.
“Nós temos vários itens aqui apontados. O primeiro item, que foi a principal queixa do CRM, a ausência dos dois diretores geral e administrativo, o prefeito já nos assegurou que vai tomar providências muito em breve”, completou o presidente da FMS.
Gilberto Albuquerque declarou ainda que existem servidores cedidos para o estado que serão chamados de volta. “Nós temos servidores cedidos, por exemplo, ao estado na área de neonatologia que nós precisamos muito, então, nós deveremos fazer esse contato e pedir a volta desses servidores para que a gente possa ter assegurado toda uma escala de serviço”, pontuou.
Medidas imediatas
Segundo o presidente da FMS algumas medidas serão tomadas para garantir o atendimento ao público. "Estamos tomando algumas providências imediatas. Nós teremos reforço nas equipes que atenderão no Hospital Ozéas Sampaio, Hospital da Primavera e no Hospital Mariano Castelo Branco, todos da zona norte, para onde esse fluxo de pacientes deverá ser direcionado e as outras maternidades receberão esses pacientes que viriam para o Buenos Aires", elencou.
"Nós estamos providenciando de forma mais célere possível a resolução das pendências apontadas pelo CRM, então em breve estaremos retornando as atividades normais do Hospital Buenos Aires", garantiu Gilberto.
Dificuldades externas
Questionado sobre como a Fundação Municipal deixou o hospital chegar à situação de interdição, Gilberto respondeu que não foi culpa da instituição e elencou alguns motivos.
“Não foi a Fundação, existe uma situação de dificuldade de insumos ainda e a dificuldade de realização de licitações. Houve a falta de insumo no mercado que agora, grande parte, já está superada, já tivemos a conclusão de várias licitações. Teve também a questão de produtos que não estavam disponíveis no mercado, mas que agora já estão disponibilizados. Grande parte desses insumos, inclusive, já chegou ao hospital e alguns equipamentos que nós estamos aqui remanejando e nós estaremos com tudo pronto muito em breve”, garantiu.
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