O Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa – DHPP – já identificou pelo menos dois suspeitos de participação direta no crime bárbaro que tirou a vida do jovem Alderlan Ferreira da Silva, de 27 anos, que foi assassinado e teve o corpo jogado em um poço com mais de 15 metros de profundidade, no último dia 19 de outubro deste ano.
A informação foi repassada ao GP1 pelo delegado responsável pelo caso, Danúbio Dias.
De acordo com a autoridade policial, as informações precisas que levaram os policiais a localizarem o corpo, mesmo com toda dificuldade, foram preponderantes para que a investigação pudesse avançar de forma rápida, até chegar aos suspeitos do crime.
“Nós já havíamos recebido informações com um grau de precisão, realmente, acima do que é que é corriqueiro, que permitiu a gente localizar e resgatar o corpo. Essas informações vão ser compiladas e vamos consolidar essas informações”, destacou o delegado.
No que diz respeito à motivação, o delegado Danúbio Dias afirmou que ainda não está claro, mas todas as informações levantadas sobre o caso estão sendo checadas, a fim de delimitar o que realmente ocorreu na madrugada do dia 19 de outubro.
“Quanto à motivação, ainda não é possível confirmar. A moto da vítima foi encontrada em outro local, mas nós não trabalhamos com a hipótese latrocínio”, destacou.
Entenda o caso
Alderlan Ferreira da Silva, de 27 anos, desapareceu na madrugada da última quarta-feira (19), após se envolver em uma briga, e sua família entrou em desespero atrás de notícias sobre o paradeiro do jovem. Segundo a mãe, Elisângela, Alderlan havia sido visto pela última vez em um bar localizado na Vila Dagmar Maza, após se envolver em uma briga com um grupo de pessoas.
“Ele foi para uma seresta em um bar na Vila Dagmar Maza, próximo do lixão, e lá conheceu uma moça. Ele ficou com essa moça e teve uma briga com outra mulher, que também queria ficar com ele. Um amigo dele viu e trouxe ele até aqui próximo ao Promorar, mas uma delas ligou e pediu para ele voltar. Quando ele voltou, esse amigo relatou que ele se envolveu em uma briga com um grupo de pessoas e ouviu uns tiros”, relatou Elisângela, desesperada.
Após intensas buscas, o DHPP conseguiu informações que indicavam que o jovem tinha sido assassinado e seu corpo jogado em um poço com mais de 15 metros. Uma verdadeira operação, com uso de escavadeiras, foi montada, com o apoio dos bombeiros, que conseguiram chegar até o corpo de Alderlan Ferreira após quase duas semanas de buscas.
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