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Teresina - Piauí

Polícia Civil fecha fábrica de documentos falsos em Teresina

Foram presos um casal, que era proprietário do imóvel, e mais um homem que residia com os dois.

A Polícia Civil do Piauí fechou uma fábrica de documentos falsos em um apartamento na zona leste de Teresina, na manhã desta quarta-feira (16), e prendeu três pessoas da mesma família que estavam no local. As diligências foram realizadas pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI). Foram presos um casal, proprietários do imóvel, e mais um homem que residia com eles.

De acordo com o titular da DRCI, delegado Anchieta Nery, a Polícia Civil estava investigando compras fraudulentas com cartões de crédito e deparou-se com uma fábrica de documentos falsos em funcionamento no imóvel. Foram apreendidos computadores, pen drives, cédulas em branco de RGs, documentos de identidade falsificados e diversos cartões de crédito e cartões do benefício Auxílio Brasil, do Governo Federal.


Foto: Alef Leão/GP1Delegado Anchieta Nery
Delegado Anchieta Nery

“Foram conduzidos um casal, proprietários do móvel e mais um homem que residia com eles. Os três já são reincidentes nessa conduta de estelionato em benefícios do governo. A conduta da associação criminosa consiste em produzir documentos falsos e a partir daí solicitar benefícios governo, como o do atual Auxílio Brasil, ou mesmo solicitar empréstimos em instituições financeiras. Apreendemos 15 cartões magnéticos somente do benefício “Auxílio Brasil”, e cópias do procedimento serão enviadas para a Polícia Federal”, informou Anchieta Nery.

O inquérito policial apurava operações fraudulentas com cartões de crédito de terceiros, a equipe avançou com diligências em ambiente cibernético e conseguiu identificar os responsáveis pelos crimes. O delegado responsável pela investigação preliminar, Thiago Damasceno, representou por mandado de busca e apreensão no endereço de onde partiram as compras fraudulentas.

Segundo a DRCI, os investigados até então identificados, são integrantes de uma mesma família e já haviam sido processados na Justiça Federal por fraudes diversas relacionadas a benefícios previdenciários.

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