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Teresina - Piauí

Estudante de Fisioterapia é agredida por ex-namorado em Teresina; veja vídeo

Além das agressões, a vítima sofre com constantes perseguições em locais de seu cotidiano.

Câmeras de segurança de um condomínio localizado na zona leste de Teresina flagraram uma estudante de Fisioterapia, de 25 anos, sendo agredida pelo ex-namorado de iniciais F. S. L. G, de 35 anos. O caso foi registrado no mês de novembro, no entanto, veio à tona somente após o registro do Boletim de Ocorrência.

Segundo a estudante, que preferiu não se identificar, após o término do relacionamento de três anos e seis meses, o suspeito começou a persegui-la, chegando a se apropriar do veículo da vítima. Porém, a situação tomou proporção ainda maior quando ela afirmou que foi agredida de dentro de um condomínio, ocasião em que câmeras registraram o momento.


Câmeras de segurança de um condomínio localizado na zona leste de Teresina flagraram uma estudante de Fisioterapia, de 25 anos, sendo agredida pelo ex-namorado de iniciais F. S. L. G, de 35 anos. O caso foi registrado no mês de novembro, no entanto, veio à tona somente após o registro do Boletim de Ocorrência. Segundo a estudante, que preferiu não se identificar, após o término do relacionamento de três anos e seis meses, o suspeito começou a persegui-la, chegando a se apropriar do veículo da vítima. Porém, a situação tomou proporção ainda maior quando ela afirmou que foi agredida de dentro de um condomínio, ocasião em que câmeras registraram o momento. #PortalGP1 #GP1 #policiacivil #teresina

Posted by GP1 - O 1º Grande Portal de Notícias do Piauí on Wednesday, January 5, 2022

“No dia 18 de novembro, foi a primeira vez. Eu já estava com uma semana separada e ele [o acusado] chegou em casa, abriu minha bolsa, pegou a chave do meu carro, me agrediu e saiu no carro. Já o carro dele, deixou na garagem do meu apartamento e eu o devolvi, mas nada de ele aparecer com o meu. Denunciei na Delegacia da Mulher e nada de pedirem a prisão dele, de notificarem ou buscar encontrar ele. Na segunda vez, foi no dia 24 de novembro, eu estava jantando no restaurante Texano com meu primo, quando ele chegou do meu lado e me deu uma mordida, ele tentou arrancar meus lábios e fui novamente denunciar, eu estava machucada, fiz exame de corpo de delito e solicitei a medida protetiva, porque até então, não estava valendo, pois ele não foi notificado”, relatou a estudante.

Mesmo com as denúncias na Polícia Civil, as perseguições por parte do ex-namorado não cessaram. Segundo a vítima, ele passou a frequentar os mesmos locais em que a estudante estava, como academia, além de viagens para fora do estado.

“Já aconteceu situações dele ir atrás de mim na academia onde eu estava, ele anda me perseguindo. Eu não possuo nenhum vínculo com ele, quero só que me deixe em paz, que devolva meu carro. Eu estive três dias em Fortaleza e até lá ele foi com outra namorada. Nos mesmos lugares onde eu ia, ele estava. Eu mudei tudo da minha vida, rede social, horário em academia, enfim”, desabafou.

Histórico de agressões

Ainda segundo a estudante, após registro de Boletim de Ocorrência, o acusado prestou depoimento alegando não ter cometido nenhuma agressão e de não ter furtado o veículo da jovem.

“Agora ele apareceu com uma advogada, no último dia 28 de dezembro, negando tudo, alegando que não me agrediu, dizendo que o carro, que ele levou, eu vendi, sendo que ainda estou pagando as prestações. Ele segue em posse da minha carteira de identidade, do meu carro e por pouco não levou meu celular. E nessas denúncias que eu fiz, acabei descobrindo que ele já possui histórico de agressões contra outra mulher. Ele usou meus cartões, ficou devendo dinheiro até para escola do filho dele [com outra mulher]. Eu o denunciei pela apropriação indébita do carro, por agressões e por estelionato com meu nome por conta dos empréstimos”, destacou a vítima.

Defesa da vítima

De acordo com a advogada da vítima, Adélia Barros, o acusado segue se escondendo após ter prestado depoimento somente uma vez à Polícia Civil. Segundo a defesa, mesmo que a medida protetiva tivesse sido atendida, a gravidade do caso necessitaria do pedido de prisão preventiva contra o acusado, por causa do histórico de agressões e ainda pelas perseguições que a jovem está sofrendo.

“Foi solicitada uma medida protetiva, que já foi deferida, mas o acusado não foi citado ainda e ele está se escondendo. Pelo caso dela, pela gravidade, não era para se ter só a medida protetiva, era para delegada ter pedido a prisão preventiva dele, pois o acusado está com o carro da vítima. Falei também com a promotora de Justiça do processo, mas não tive resposta. Eu também tentei falar com a delegada. Fui outras vezes na delegacia, inclusive, quando ele procurou a vítima na academia e acabei não encontrando a delegada. Como o boletim foi registrado na Delegacia da Mulher, todos os crimes serão investigados por lá, porque, na verdade, é uma violência doméstica patrimonial, não foi um roubo, não foi um furto”, detalhou à nossa reportagem.

Outro lado

O GP1 tentou contato com o acusado das agressões, porém nossas ligações foram rejeitadas.

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