A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), identificou o homem que foi encontrado carbonizado e com as mãos amarradas no último dia 6 de setembro, na rodovia PI 112, região do Povoado Santa Luz, zona rural de Teresina. Trata-se de Richardson Pereira de Sousa, de 33 anos.
De acordo com o delegado Francisco Barêtta, coordenador do DHPP, a vítima era usuária de drogas e respondia em liberdade pelo crime de homicídio, além de responder por outro processo de roubo majorado. Familiares relataram para a polícia que ele estava sofrendo ameaças antes de ser encontrado morto.
“Ele tinha 33 anos e morava com a tia na região da Piçarreira. Ele já esteve preso por conta de um homicídio, estava em liberdade, disseram que era viciado em drogas e que também estava praticando roubos e assaltos. Nós já temos uma linha de investigação, mas não podemos dizer ainda. Antes da identificação a polícia já tinha algumas informações que estavam sendo condensadas, agora com a identificação será possível analisar todas as informações. Diz a pessoa que veio aqui que ele vivia sofrendo ameaças, mas não sabe de quem", relatou o delegado.
O delegado ainda comentou que só após o resultado de mais exames poderá constatar se Richardson Pereira foi queimado vivo ou se já estava morto quando foi carbonizado. “Ainda não recebemos o laudo, foi requisitado o exame do local do crime e também estou aguardando o IML para dizer se tocaram fogo nele ainda quando estava com vida ou se foi morto e depois tocaram fogo", declarou.
Relembre o caso
O corpo de um homem foi encontrado totalmente carbonizado e com as mãos amarradas para trás nas margens da rodovia PI 112, na região do Povoado Santa Luz, zona rural leste de Teresina. Em entrevista ao GP1, o sargento J. Silva, do 5º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, afirmou que os populares acionaram a polícia por volta de 6h30.
“Fomos acionados por volta de 6h30 e quando chegamos tinha esse corpo carbonizado, de capacete e com as mãos amarradas para trás, aqui na PI 112, depois do São Vicente. Quando chegamos não havia mais nada, só o corpo carbonizado. O DHPP foi acionado", relatou o sargento.
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