O Ministério Público do Piauí, através da 5ª Promotoria de Justiça no município de Picos, representou pela prisão preventiva do advogado Jefferson Moura Costa pelo assassinato do cabo do 3º BEC de Picos, Arione de Moura Lima, ocorrido em 2010, em Picos. O pedido foi assinado pelo promotor Francisco de Assis R. de Santiago Júnior, no último dia 30 de julho deste ano.
Segundo o Ministério Público, “o réu Jefferson Moura Costa encontra-se preso preventivamente, processado pela prática do crime de estupro, o que se comprova que o réu é contumaz na vida do crime, demonstrando assim, o desprezo pela dignidade da pessoa humana e nenhum temor do poder judiciário”, diz trecho do pedido.
Para a promotoria, além de restar comprovada a reprovabilidade de sua conduta e a gravidade concreta do delito que lhe foram imputados, é latente o elevado grau de periculosidade réu. “Quanto à autoria resta evidente, uma vez que as provas colhidas ao longo da persecução penal apontam incisivamente ser o réu o responsável pelas ações em lume”, acrescentou.
Na mesma manifestação, o Ministério Público foi favorável ao pleito do advogado Joeder Joan de Sousa Borges para habilitar-se como assistente de acusação no caso.
O pedido de prisão preventiva encontra-se concluso para manifestação da juíza de Direito da 5ª Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, desde essa segunda-feira, 02 de agosto.
Réu preso por estupro
Atualmente, Jefferson Moura encontra-se preso na Penitenciária Irmão Guido, acusado de estuprar uma faxineira no último dia 14 de julho de 2021, na zona leste de Teresina.
Relembre o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado, no dia 25 de abril de 2010, por volta das 19h45min, Jefferson Moura atirou contra Arione de Moura Lima, de 23 anos, cabo do 3º BEC, acertando-lhe no peito, causando a morte da vítima. O crime aconteceu na calçada da residência do cabo do Exército, localizada na Rua Projetada 187, bairro Paraibinha (Cohab), em Picos.
Na época do crime, o advogado chegou a ser preso, mas foi solto no dia seguinte e, posteriormente, conseguiu um habeas corpus preventivo. Quatro anos depois, já em 2014, o Ministério Público ainda pediu a prisão preventiva de Jefferson Moura, contudo, foi negado pela juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho.
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