O deputado estadual João Mádison Nogueira (MDB) conversou com o GP1 nesta segunda-feira (23) sobre a declaração do presidente do Diretório do MDB, senador Marcelo Castro de que vai pedir aos deputados do partido para votar em Zé Santana para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI).
Mádison afirmou que confia no poder de articulação de Marcelo que entende a importância de ter unidade em torno do nome do partido na corrida pela vaga na Corte de Contas.
“Eu confio no senador Marcelo Castro, ele é um homem de consenso, de união e ele está certo. Nós não podemos deixar o nome [Zé Santana] do nosso partido solto. Se temos um candidato do MDB, temos que votar no candidato do partido”, reforçou o parlamentar.
Sem declaração de votos
Dos seis deputados do MDB, apenas João Mádison, Pablo Santos e Henrique Pires vieram à público declarar voto em Santana. O presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho e Severo Eulálio, ainda não revelaram publicamente quem irão votar para o TCE.
“O presidente [Themístocles] nunca falou, o Severo não falou. Eu respeito a posição deles, mas eu voto no candidato do meu partido, como também voto no nome do Themístocles para ser vice. Eu sou partidário”, declarou João Mádison.
Nega acordo
O deputado estadual voltou a negar que no passado tenha sido firmado acordo entre PT e MDB para que os emedebistas votassem em um nome do Partido dos Trabalhadores para o TCE nesta eleição, que ocorrerá em 16 de setembro na Assembleia.
“Esse acordo não passou pelos deputados do MDB. Até porque, naquela época, houve dois candidatos, Kleber Eulálio e Mauro Tapety. Muita gente votou no Mauro. Então não houve esse acordo. Nada foi discutido com minha participação, não posso botar os outros para falar por mim. Meu acordo é votar em Santana para conselheiro do Tribunal de Contas. Tanto eu, como o Pablo Santos e o Henrique Pires”, finalizou Mádison.
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