O deputado estadual Georgiano Neto concedeu entrevista ao GP1, neste sábado (10), e afirmou que o PSD não faz jogo duplo em relação ao posicionamento do partido frente ao Governo Wellington Dias (PT-PI). Ele disse que apesar do assédio dos partidos de oposição, a exemplo do Progressistas do senador Ciro Nogueira, a sigla segue firme no propósito de continuar na base de apoio do Palácio de Karnak no ano que vem.
Georgiano afirmou ainda que os líderes do partido vão seguir na intenção de ocupar espaço na chapa majoritária governista que deverá ser liderada pelo secretário da Fazenda do Estado, Rafael Fonteles (PT). O problema é que a chapa já estaria montada, com Wellington para o Senado e o MDB como vice. Com isso, só restaria a primeira suplência para o PSD.
“Existe um assédio natural [da oposição] ao PSD. Mas o PSD não tem diálogo nesse sentido, porque não fazemos jogo duplo. Temos mantido uma coerência muito grande, um discurso unificado desde o início”, argumentou Georgiano.
“Já mostramos ao governador o nosso projeto para 2022, ao próprio Rafael Fonteles que é pré-candidato ao governo e vamos aguardar, a gente espera esse reconhecimento e vamos trabalhar para que o PSD chegue muito forte nas eleições do próximo ano”, completou o deputado.
Formação de chapa
Ele disse ainda que tem dialogado com deputados e lideranças dos mais variados partidos que pretendem se filiar ao PSD e compor a chapa proporcional do partido para 2022. “Temos dialogado com muitas lideranças, com mandato, sem mandato. Eu tenho plena certeza que o PSD será uma grande surpresa nas eleições proporcionais do próximo ano, com os resultados que nós vamos apresentar”, garantiu Neto.
“Estou otimista com as tratativas que estamos tendo, existe uma expectativa muito grande de nós elegermos 5 deputados estaduais e dobrar nossa bancada na Câmara dos Deputados para as duas vagas. Temos dialogado, claro que toda tratativa no início, se a gente puder manter ainda uma certa discrição, é importante”, finalizou Georgiano.
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