A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, pronunciou o ex-policial militar do Piauí, Max Kellysson Marques Marreiros, para que ele seja submetido a julgamento pelo Júri Popular acusado de matar o radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, dentro de um bar, em 2019. A sentença de pronúncia foi dada na terça-feira (15).
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí, com base no inquérito policial, a vítima encontrava-se em companhia de amigos no Bar do Gil, quando o acusado passou a importunar as mulheres que estavam no local oferecendo, insistentemente, bebidas. A vítima então foi até o acusado para pedir que ele parasse com as investidas, momento em que Max Kellysson, insatisfeito com a repreensão, efetuou um disparo contra a vítima, que morreu cinco dias depois.
A magistrada destacou em sua decisão que existem indícios que apontam a autoria do homicídio ao ex-policial e o pronunciou para que seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, pelo crime de homicídio tipificado.
O acusado responde ao processo em liberdade e a juíza decidiu ainda que ele poderá aguardar o julgamento solto porque “os elementos probatórios constantes dos autos não evidenciam, ao menos no momento, que a sua liberdade represente perigo para a ordem pública, instrução em plenário do Júri e aplicação da lei penal”.
Relembre o caso
O radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, foi baleado na noite de 1º de dezembro de 2019, durante um desentendimento com um policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiro, em um bar no Buenos Aires, zona norte de Teresina. Ele chegou a ficar internado no Hospital São Marcos, mas morreu no dia 7 de dezembro.
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