Germana Chaves
A vice-governadora Regina Sousa (PT-PI) criticou as cobranças de alguns partidos da base do governador Wellington Dias (PT-PI) quanto a composição das chapas proporcionais para as eleições de 2022. Durante entrevista ao GP1, nesta terça-feira (15), Regina afirmou que cada sigla aliada deve ser responsável por suas estratégias, uma vez que, possuem quadros capacitados para um montar grupos competitivos para buscar espaços na Câmara Federal e Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) no ano que vem.
A vice-governadora do Estado ainda destacou que ninguém foi pego de surpresa pelo fato de o fim das coligações já ter sido vivenciado no pleito municipal de 2020. Regina Sousa seguiu dando ‘bronca’ nos aliados despreparados e disse que partido não é apenas “uma sopa de letrinhas”.
“Sei que é o primeiro período sem coligação, mas não foi sem aviso. Já vivemos a eleição municipal sem coligação. Na minha concepção, quem constrói os partidos são seus militantes, as direções. Não concordo com essa história que o governador tem que botar fulano no partido tal, fulano em partido tal”, criticou a vice.
“Parece que o partido é só uma sopa de letrinhas que você se abriga, e não é isso. Todos os partidos da base do governo têm condições de criar suas chapas, quem não criou tem condições de criar daqui até março. Ainda tem muito tempo, todos têm quadros e não é uma pessoa que vai dizer, ‘você vai pra lá, você vem pra cá’. Não concordo com isso”, reforçou Regina Sousa.
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