Em visita ao Piauí nessa quinta-feira (20) para inauguração da Ponte de Santa Filomena, o presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido), voltou a criticar o ex-presidente Lula (PT). Durante pronunciamento, Bolsonaro chamou o petista de bandido e fez referência ao fato de Lula não ter um dos dedos da mão esquerda, mutilação provocada devido a um acidente de trabalho quando ele ainda era metalúrgico.
Em um trecho do discurso, o presidente disparou: “um bandido que não tem um dedo”. A fala do chefe maior do País, foi uma resposta ao ex-presidente que declarou recentemente que se estivesse no poder, concederia um auxílio no valor de R$ 600 a população. “Porque não fez lá atrás?”, indagou Jair na oportunidade.
Reações
As declarações do presidente desencadearam várias reações de petistas piauienses. Um deles foi o deputado estadual Franzé Silva que, em entrevista ao GP1 nessa sexta-feira (21), classificou como “chulo” o comentário do presidente que, para ele, estaria desestabilizado diante da possibilidade de enfrentar Lula em 2022.
“Cada vez mais vejo o presidente Bolsonaro desestabilizado. Isso já é marcante desde o primeiro dia em que assumiu a Presidência da República mas, após saber que terá que enfrentar Lula em 2022, parece que ele desestabilizou de vez. Cada vez mais fica visível a falta de preparo do Bolsonaro em conduzir os destinos de um País tão grande e importante quanto o Brasil”, rebateu.
“O respeito do presidente Lula, a imagem que ele tem junto às grandes lideranças mundiais, anula um comentário chulo do Bolsonaro em relação ao maior presidente que o Brasil já teve”, acrescentou Franzé.
Apelação
O deputado do PT não parou por aí e afirmou que o chefe da nação brasileira tem apelado ao prestígio de presidente para barrar o andamento de investigações contra ele e os filhos. “Dizer que o presidente Lula é um bandido, que não tem um dedo é uma apelação digna de uma pessoa que tem seu nome, de seus filhos e familiares, ligados a diversos crimes em apuração pelo Ministério Público e Judiciário. Estão apelando ao prestígio da Presidência da República para evitarem o andamento das investigações”, criticou.
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