Germana Chaves
O GP1 conversou com o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro no Piauí, o ex-senador João Vicente Claudino, sobre sua possível ida para a oposição, além de como ficará a situação do PTB que, atualmente, integra a base do Governo Wellington Dias (PT-PI), mas passará a ficar impedido de se alinhar a legendas de esquerda em 2022, devido a resolução baixada pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, que dirige nacionalmente a sigla petebista.
JVC lembrou que não faz parte do governo e explicou que a aliança entre PT e PTB não foi formalizada por ele nas eleições de 2018. Mesmo assim, ele garantiu que sempre respeitou todo entendimento firmado entre os dois partidos no Estado. “Essa aliança [PTB e PT] não foi construída por mim lá em 2018, até porque não fiz parte dela, mas respeito”, declarou o ex-senador.
Sobre as últimas conversas que teve com Wellington Dias, Joao Vicente esclareceu que ainda preside o PTB no Estado e que, portanto, é natural estar à frente de diálogos que envolvam seu partido.
“Estivemos institucionalmente conversando com o governador e com Governo representando o partido, porque sou presidente do PTB. A preocupação maior é com a crise sanitária que passa o País que agora tomou ritmo mais forte de proliferação da covid-19”, lembrou.
Encontro com Ciro
No início dessa semana, JVC se reuniu com o deputado estadual Júlio Arcoverde e com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, para tratar sobre sua possível filiação ao PP.
Na oportunidade, nada ficou definido, contudo, João Vicente Claudino reconheceu que são grandes as chances de migrar para o Progressistas. Antes de qualquer tomada de decisão, ele adiantou que vai dialogar com todos os membros do PTB para ouvir a opinião de todos sobre o destino a legenda em 2022.
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