Profissionais da enfermagem realizaram, na manhã desta terça-feira (02), uma manifestação em frente à Prefeitura de Teresina contra os cortes nos contracheques do enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem que atuam na linha de frente da covid-19.
Erick Riccely, presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), criticou a postura do prefeito Dr. Pessoa que afirmou que não deve nada à categoria. “Nós temos contracheques de R$ 83,00, contracheques zerados, e o prefeito vem aqui agredir os profissionais, dizer que não deve nada, isso é uma agressão, pessoas que até pouco tempo eram heróis, e hoje não temos poder de compra, temos contracheque de R$ 29,00, isso é a realidade”, disparou.
Ele reforçou que a categoria vai entrar em greve se não houver uma solução. “Quando o prefeito vem para cá e diz que não deve nada a ninguém, ele agride esses profissionais, nunca esperei isso de um chefe do executivo, mas a resposta vai ser dada e vai ser a paralisação, que é inevitável e a gente vai mostrar que vai ter que ter uma solução, não é por aumento, não é por reajuste, estamos lutando por sobrevivência”, enfatizou.
“Vai ter paralisação, não tem como não ter paralisação quando o prefeito já deu a resposta, quando ele disse que não deve nada, estamos protestando pelo nosso direito legítimo garantido constitucionalmente e o que a gente merecia ter era pelo menos o respeito”, finalizou.
FMS se manifesta
A Fundação Municipal de Saúde afirmou que os cortes não atingiram os salários dos profissionais, mas o acréscimo temporário de 20% de insalubridade que estava sendo disponibilizado pelo Ministério da Saúde, porém, foi finalizado em 31 de dezembro do ano passado.
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