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Teresina - Piauí

Marilene Evangelista vai assumir direção da Casa de Cultura de Teresina

A nova gestora afirma, que por ser funcionária da casa, já conhece de perto a realidade do local e que pretende fazer uma gestão acessível a população e artistas.

Marilene Evangelista foi empossada nesta sexta-feira (05) como a nova gestora da Casa da Cultura de Teresina, após a exoneração do artista plástico Gabriel de Arcanjo. A nova diretora do local faz parte do quadro de funcionários efetivos da Fundação Cultural Monsenhor Chaves e contribuiu com a construção do acervo bibliográfico e artístico do espaço cultural.

A nova gestora afirma, que por ser funcionária da casa, já conhece de perto a realidade do local e que pretende fazer uma gestão acessível ouvindo a população e artistas que utilizam a Casa da Cultura. “Recebo com muita alegria esse novo desafio, pois não é sempre que um efetivo consegue tal indicação. Aqui temos problemas antigos e com toda certeza iremos trabalhar para que os mesmos sejam resolvidos a fim de mantermos viva a história desta edificação que já faz parte do cenário cultural da nossa capital”, comenta Marilene Evangelista.


Foto: Marcelo Cardoso/GP1Casa da Cultura de Teresina Piauí
Casa da Cultura de Teresina Piauí

Nesta semana foi realizada uma reunião para tratar sobre as melhorias a serem realizadas no espaço, segundo Scheyvan Lima, Presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, foi montado um comitê que irá participar do processo para a busca de soluções para a reforma da Casa da Cultura.

“Demos posse a nova gestora e agora, juntos com os funcionários e colaboradores, vamos iniciar o processo de discursão para a tão sonhada reforma, obra que há anos é aguardada pela classe artística da capital”, afirma.

Inaugurada em 1994

A Casa da Cultura de Teresina, foi inaugurada em 1994, ocupa uma edificação construída entre 1870 e 1880. Segundo historiadores, além de residência, a casa serviu também como quartel e enfermaria. Entre 1906 e 1911, o Monsenhor Joaquim d’Almeida instalou um Seminário no prédio e, em 1913, os herdeiros do Barão venderam o prédio para a Diocese de Teresina, que deu continuidade ao Seminário.

A Casa da Cultura proporciona a estudantes, pesquisadores, turistas e a comunidade em geral a oportunidade de ampliar seus conhecimentos, através de visitas a seu acervo museológico, de consulta às fontes de pesquisas bibliográficas e arquivísticas, da formação cultural e do lazer por meio de cursos, oficinas de artes e outras atividades culturais.

Depois de fechado o casarão foi transformado em residência episcopal, tendo sofrido algumas alterações na fachada principal. Com a transferência do Seminário, nele passou a funcionar, por vários anos, a sede do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) no Piauí, para depois abrigar, também por longo período, o Colégio Pedro II, que fez diversas modificações no prédio. Em 1986 foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Piauí.

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