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Bertolínia - Piauí

Promotor pede Júri Popular para acusado de mandar matar padrasto no Piauí

A denúncia foi ajuizada no dia 03 de fevereiro pelo promotor de Justiça Régis Marinho.

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do promotor Régis Marinho, ofereceu denúncia contra Igor Mousinho Brito, Adailton Pereira Costa e Gesika Reis Cardoso para que eles sejam julgados pelo Tribunal Popular do Júri pelo assassinato do idoso Geraldo de Sousa Brito, em novembro de 2020, no município de Bertolínia. A denúncia foi ajuizada no dia 03 de fevereiro.

De acordo com inquérito policial, Igor Mousinho era enteado do senhor Geraldo e não possuía boa relação com a vítima, que tinha 70 anos. Consta nos autos o depoimento de uma testemunha, irmã do idoso, que relatou que o irmão havia procurado por ela dias antes de sua morte para falar que se sentia ameaçado.


Foto: Reprodução/PM-PILocal em que a vítima foi encontrada morta
Local em que a vítima foi encontrada morta

“A vítima, dia antes de ser assassinada, havia ido em sua residência informá-la que sua morte estava próxima e que os autores seriam as pessoas do seu seio familiar, pois haviam constantes conflitos entre a vítima, sua companheira Valmira Mousinho e seus dois enteados Amanda Mousinho e Igor Mousinho Brito, principalmente com Igor Mousinho”, diz a denúncia.

As investigações acabaram chegando em mais dois nomes, Adailton Pereira e Gesika Reis, que teriam sido contratados na cidade de Floriano para executar o homicídio. Igor Mousinho terminou por confessar o crime.

“São firmes os indícios que comprovam ter sido o homicídio perpetrado em um cenário de vingança privada, mediante promessa de pagamento, já que IGOR MOUSINHO, não tinha uma boa relação familiar com a vítima, e esse dispunha de uma grande quantia em dinheiro guardado. Demais disso, é inquestionável que os 02 (dois) disparos foram efetuados na região da cabeça da vítima, restando caracterizada a qualificadora que tornou impossível a defesa da vítima”, consta no documento do Ministério Público.

Diante disso, o promotor concluiu que Igor Mousinho, Adailton Pereira e Gesika Reis praticaram crime de homicídio qualificado, pediu o recebimento da denúncia e que os acusados sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri da Comarca de Manoel Emídio.

Entenda o caso

No dia 12 de novembro do ano passado, Geraldo de Sousa Brito foi encontrado morto e com marca de disparos de arma de fogo na cabeça em sua propriedade, um sítio localizado na zona rural do município de Bertolínia.

A Polícia Militar foi acionada, incialmente, por conta de um veículo modelo Saveiro, de placa PIM-9238, que estava abandonado às margens da PI 218, cerca de 7km da entrada da cidade de Jerumenha.

Ao chegar ao local, os policiais passaram a fazer um levantamento sobre a identificação do proprietário até chegar no nome de uma mulher. Depois de localizá-la, a PM foi informada que o carro estava sob responsabilidade de Geraldo de Sousa Brito, o qual foi encontrado já sem vida.

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