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Teresina - Piauí

"Estou onde sempre estive, no meu partido", declara Margarete Coelho

O ministro Ciro divulgou um vídeo afirmando que Wellington chamou a deputada Margarete para pressioná-la.

A deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) afirmou que não existe comandante e nem comandado quando se referiu a reunião que teve com o governador Wellington Dias (PT-PI) no último final de semana, que resultou no desembarque oficial da base do Governo.

À imprensa nesta segunda-feira (11), a parlamentar afirmou que não há motivos para estranhamento já que decidiu permanecer no Progressistas, único partido que já integrou desde o início de sua trajetória política.


“Estou onde sempre estive, no meu partido. Não há nenhuma novidade nisso, eu espero. O fato de estarmos na base do Governo, um governo que nós elegemos, que nós compusemos, que nós contribuímos, é decorrência da eleição passada. Se houve uma mudança, um posicionamento político das lideranças que fizeram a eleição anterior, claro que tínhamos que nos posicionar. Precocemente”, disse a deputada.

Foto: Lucas Dias/GP1Margarete Coelho
Margarete Coelho

“O governador me chamou para conversar, como em vários momentos, como eu também já propus conversas com ele. Isso é normal, não tem nenhuma estranheza nisso. Na verdade, fomos nós que propusemos essa reunião, não é uma questão de chamar para uma conversa, é uma questão de propor uma reunião, um diálogo, olho no olho. Aqui não tem comandante e comandado para ninguém chamar ninguém”, asseverou Margarete.

A líder do Progressistas ainda criticou a antecipação das discussões eleitorais do próximo ano. “Acho que estão antecipando fatos que poderiam ocorrer pela legislação eleitoral em outro momento. Mas se essa era a decisão política, estou aqui para cumprir com tranquilidade, segurança, clareza e com ética”, acrescentou a deputada.

Pressão de Wellington

O ministro Ciro Nogueira (Progressistas) divulgou um vídeo nesse domingo (10) afirmando que o governador Wellington Dias chamou a deputada Margarete Coelho para pressioná-la a apoiar seu pré-candidato ao Governo do Estado, o secretário da Fazenda Rafael Fonteles (PT).

Conforme Ciro, caso Margarete não aceitasse apoiar Fonteles, teria que entregar os cargos na Secretaria do Meio Ambiente, até então comandada por sua irmã, Sádia Castro.

“O governador se preocupa em chamar a deputada Margarete Coelho para exigir que ela apoiasse seu candidato, se não ele iria tirar a secretária”, disse Ciro no vídeo.

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