Davi Fernandes
O segurança Lívio Rondinelle Batista Meneses, que foi executado com 8 tiros na tarde desta segunda-feira (24) ao sair de uma clínica na Rua Desembargador Freitas, no Centro de Teresina, possuía uma condenação pelo crime de tentativa de homicídio, que foi realizado no ano de 2003. Ele foi condenado a 14 anos de prisão, mas respondia em liberdade.
A sua condenação foi proferida em 17 de abril de 2015, pelo juiz Felipe Bacelar Aguiar Carvalho. Conforme os autos, o crime ocorreu no dia 02 de fevereiro de 2003, por volta de 19h30 no Bar Raízes, localizado na Rua Higino Cunha. A vítima foi identificada como Otacílio Pereira da Silva.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Polícia Civil vai investigar o caso
Embora sua condenação tenha ocorrido em 2015, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) somente divulgou a condenação do réu no último dia 22 de julho deste ano.
No dia 13 de agosto de 2019, a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, determinou a expedição de mandado de prisão contra Lívio pela condenação.
Executado com 8 tiros
Lívio Rondinele Meneses foi executado com 08 tiros, na tarde desta segunda-feira (24), por volta das 16h, ao sair de uma clínica na Rua Desembargador Freitas, no Centro de Teresina.
Em entrevista ao GP1, o sargento Mesquita, do 1º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, contou que Lívio saía da Clínica Médica Medicina do Trabalho após realizar exames e ao atravessar para o outro lado da rua, em frente a uma lavanderia, ele foi surpreendido por criminosos armados que efetuaram diversos disparos. A vítima morreu ainda no local.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Cápsulas disparadas pelo suspeito
“Fora da clínica tinham duas pessoas em uma moto e quando ele saiu esses homens efetuaram muitos disparos contra a vítima. As testemunhas aqui nos relataram que o segurança tinha vindo a essa clínica fazer exames de readmissão, porque ele iria voltar a trabalhar nos próximos dias. Ele foi a óbito imediatamente e os acusados fugiram em sentido ignorado”, informou o sargento Mesquita.
Investigação do DHPP
O delegado Robert Lavor, do DHPP, falou que nesse primeiro momento sua equipe está entrevistando as pessoas que trabalham na área, e que possam ter visto algo que possa ajudar na elucidação do crime.
“Já estamos conversando com as pessoas que trabalham nas lojas e clínicas aqui próximo, e colhendo imagens das câmeras de segurança no sentido de trazer a dinâmica do crime, e de pegar alguma imagem que possa levar ao acusado”, explicou o delegado.
A área foi isolada pela Polícia Militar até a chegada dos peritos técnicos científicos. O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para remover o corpo do local. O caso vai ser investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas – DHPP.
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