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Teresina - Piauí

Casos de síndrome inflamatória ligada a covid-19 são investigados no Piauí

De acordo com a coordenadora do CIEVS, Amélia Costa, as crianças são da cidade de Teresina e estão internadas em hospitais da capital.

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), está investigando três casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que atinge crianças e adolescentes, com idades entre sete meses e 16 anos e está relacionada também, em alguns casos, ao coronavírus. O debate sobre a doença aconteceu durante uma live nesta quinta-feira (13).

De acordo com a coordenadora do CIEVS, Amélia Costa, as crianças são da cidade de Teresina e estão internadas em hospitais da capital. “Estamos em fase de investigação, pois os casos apresentam sintomas clínicos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, as crianças estão internadas no Hospital Infantil e em um da rede particular”, disse.


“A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta sobre essa nova síndrome, que acomete crianças e adolescentes. A medida foi tomada com o objetivo de identificar se a síndrome está relacionada à Covid-19 e hoje estamos debatendo estratégias para a notificação, regulação e prevenção, já que há casos sendo investigados em nosso estado”, ressalta Amélia Costa.

Os sintomas da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica são semelhantes aos da doença de Kawasaki, que causa inflamação nos vasos e tem sintomas como febre alta, lesões na pele, inchaço nas mãos e pés; conjuntivite, dor abdominal, diarreia, vômito e dilatação das artérias coronárias. Os casos mais graves levam à morte. A maior parte dos casos relatados da Síndrome apresentou exames laboratoriais que indicaram infecção atual ou recente pela Covid-19 ou vínculo epidemiológico com caso confirmado do novo coronavírus.

Para monitorar os casos da doença no Piauí o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Sesapi, também está implantando equipes de vigilância nos hospitais. “Como ainda se desconhece o grau de comprometimento do coronavírus nas crianças, temos que nos precaver e se antecipar discutindo também o que fazer diante dessa Síndrome, que pode ter relação com as crianças que tiveram contato com a covid-19. Por isso estamos começando a preparar também as equipes de notificações nos hospitais do estado” , explica a coordenadora do CIEVS.

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