Mesmo durante a quarentena, a gerência de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde (FMS) segue em vigilância para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como zika, dengue e chikungunya. O serviço foi considerado essencial para evitar o aumento destas doenças e uma sobrecarga no sistema de saúde, que no momento está focado no combate à COVID-19.
Assim, os agentes de endemias que não estão nos grupos de risco para COVID-19 continuam com rotina normal de visita às residências e verificação de potenciais criadouros do mosquito. “Nós recomendamos que os agentes de endemia continuem verificando os imóveis, mas seguindo as regras de segurança de se manter distante dos moradores durante as visitas nas casas, mais de um metro de distância. E manter a lavagem das mãos”, explica Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS.
Ela chama ainda atenção dos teresinenses para que mantenham as medidas preventivas para não proliferação de mosquito na cidade, em especial nesta época de isolamento social onde todos estão em suas casas e podem estar mais atentos a recipientes que possa vir a acumular água, bem como calhas, lages e objetos expostos à chuva. "O Aedes não está em quarentena e nem de férias, por isso a gente faz o alerta para que as pessoas que estão em isolamento social façam seu dever de casa, que é a verificação de seus quintais retirando todo potencial criadouro existente no imóvel e fazendo a faxina", alerta Oriana Bezerra. "Assim evitamos que o mosquitofaça criadouros e venha a transmitir tanto dengue como zika e chikungunya".
Até o dia 13 de abril, a FMS registrou 279 casos confirmados de dengue e 29 de chikungunya em Teresina em 2020. O número está bem abaixo dos registrados em 2019, que foi de 1167 casos confirmados de dengue e 206 casos de chikungunya no mesmo período. Em ambos os anos, nenhum caso de zika foi confirmado na capital.
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