Davi Fernandes
A 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, do Tribunal de Justiça do Piauí, marcou para a próxima terça-feira, 3 de março, a audiência de instrução e julgamento de Narael Paixão da Silva Bezerra, acusado de assassinar seu sogro no dia 3 de novembro de 2019 a facadas.
A vítima foi identificada como Francisco Fernandes da Silva, que foi morto quando tentou impedir o genro de falar com a sua filha. Ela havia pedido o divórcio e estava na casa do pai. A vítima ainda chegou a ser encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas morreu.
No dia 5 de novembro de 2019, o juiz Jorge Cley Martins Vieira, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, converteu a prisão em flagrante para preventiva de Narael Paixão.
Nos autos, o magistrado destacou que mesmo que o acusado nunca tenha respondido por nenhum processo criminal na Justiça, existem indícios suficientes da autoria do suspeito, sendo que o crime evidencia a periculosidade exagerada de Narael.
“Sendo importante ressaltar o comprometimento da ordem pública, mesmo se considerarmos o fato que o autuado nunca respondeu anteriormente a nenhum processo criminal, o caso concreto evidencia uma periculosidade exacerbada do conduzido, justificando assim a conversão da prisão em flagrante para a preventiva”, destacou.
Entenda o caso
Narael Paixão da Silva Bezerra foi preso em flagrante, no dia 4 de novembro de 2019, acusado esfaquear o próprio sogro na Vila do Avião, zona leste de Teresina.
“Na tentativa de proteger a filha, o idoso impediu o genro de entrar na casa onde a mulher estava. Não satisfeito o acusado golpeou o sogro com uma facada na barriga, ao tentar fugir a vítima foi atacada com outra facada nas costas. A ação foi tão violenta que o Francisco Fernandes morreu com a faca cravada nas costas”, detalhou o tenente-coronel Galvão.
Ainda de acordo com Galvão, após o crime o suspeito fugiu, mas foi preso após a colaboração da população que apontou onde ele estava escondido. “Ele foi preso em flagrante porque ainda estar dentro das 24h após o crime. A nossa equipe chegou até ele, depois que populares ligaram para o nosso comando informando a localização de Narael”, contou o tenente-coronel Galvão.
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