Três homens identificados como Carlos Roberto da Conceição, Cleiton Cristino da Silva e Leonardo Sousa Amorim foram presos em flagrante nesta sexta-feira (21) em frente à agência do Banco do Brasil do bairro Jóquei, na zona leste de Teresina. Eles são acusados de integrarem uma quadrilha especializada em realizar assaltos na modalidade ‘saidinha de banco’.
O delegado Canabrava, do 12º Distrito Policial de Teresina, explicou ao GP1 que a quadrilha já estava sendo investigada há mais de 15 dias após um grande roubo em um posto de combustíveis, onde foram levados cerca de R$ 28 mil em dinheiro do proprietário do local.
“Nós tínhamos a placa de um dos carros deles e passamos a monitorar eles desde às 9h da manhã de hoje. Por volta de 12h30, nós chegamos no Banco do Brasil do Jóquei e eles estavam se preparando para dar um golpe em alguém, nós conseguimos abordar os três, efetuamos a prisão e conduzimos eles até a delegacia do 12º DP, onde estão sendo autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa”, contou o delegado Canabrava.
O delegado explicou que um dos integrantes da quadrilha, provável líder da quadrilha, conseguiu fugir e ainda não foi localizado. Os três suspeitos que foram presos estavam em dois carros modelo Palio, uma motocicleta e na posse de uma pistola 380 municiada.
“Em poder deles nós encontramos uma pistola 380 municiada com três cápsulas, dois palios e uma motocicleta. Um deles que também estava no local, que era o chefe da quadrilha, conseguiu fugir. Após chegarmos aqui na delegacia eles disseram que ele estava em outro carro, então seriam três carros na tentativa de assalto”, finalizou.
“Quadrilha bem organizada”
O delegado Canabrava também destacou que a quadrilha age de forma bem organizada e que são pelo menos dez pessoas envolvidas diretamente e indiretamente nos assaltos.
“Eles usam camisas diferenciadas e andam com várias camisas para trocarem após os crimes, trocam o chapéu, o carro e passam a arma e os objetos do furto para outro veículo. Se não tiver o flagrante na hora, é muito difícil porque ninguém consegue prender eles com o material. Um deles fica fazendo o levantamento dentro do banco, ele grava e filma a movimentação da pessoa que está fazendo saque, e então ele manda a foto para os outros que estão fora do banco, para realizarem a abordagem”, ressaltou.
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