O Ministério Público Eleitoral, por meio do promotor Francisco Túlio Ciarlini Mendes, ingressou com representação no dia 11 de dezembro contra a vereadora eleita em Cocal, Adriana Luiza Passos Borges, mais conhecida como Professora Adriana (Progressistas), que está sendo acusada de compra de votos.
De acordo com o Ministério Público, no dia das eleições (15 de novembro) começou a circular uma gravação no WhatsApp onde supostamente a vereadora negocia com uma eleitora a compra de cinco votos, que seriam dela e de membros da família, pelo valor de R$ 200,00.
Tomando conhecimento dessas informações, o promotor instaurou Procedimento Preparatório Eleitoral a fim de apurar a prática de possível captação ilícita de sufrágio pela vereadora, que em sua defesa alegou que a eleitora de fato havia lhe procurado, oferecendo “votos sem compromisso”. Adriana argumentou que ficou desconfiada e, orientada pelo advogado de sua coligação, decidiu preparar um flagrante e chamar a polícia. Para isso, ela sustenta que ligou para a eleitora simulando a compra de votos.
- Foto: Reprodução/InstagramProfessora Adriana
Adriana informou ainda que falou de seus planos para uma testemunha, no entanto, a dita testemunha negou que tenha sido procurada pela vereadora.
“As condutas praticadas por Adriana Luiza Passos Borges, consistentes em ligar para a eleitora dizendo-lhe que iria na sua casa e que ela não fizesse compromisso com ninguém, e depois ligar novamente prometendo-lhe a quantia em dinheiro de R$ 200,00 em troca dos cinco votos dela e de seus familiares, configura a prática de captação ilícita de sufrágio”, ressaltou o promotor Francisco Túlio.
Diante disso, o promotor pediu a cassação do registro de candidatura ou do diploma da vereadora Adriana Luiza e a aplicação de multa prevista na Lei das Eleições, que pode variar entre R$ 1.064,10 e R$ 53.205,00.
Confira a gravação onde supostamente a vereadora negocia compra de votos:
Outro lado
A vereadora não foi localizada pelo GP1.
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