Um garoto de 14 anos, identificado como Kauê Lucas Guimarães de Sousa, foi executado com três disparos de arma de fogo na manhã desta quarta-feira (25), por volta das 11h30, em uma oficina no bairro Frei Damião, zona sudeste de Teresina.
Uma testemunha, que preferiu não se identificar, relatou ao GP1 que a vítima tinha levado sua bicicleta para consertar na oficina. Inicialmente, um homem chegou em uma moto perguntando se a vítima era moradora do local e Kauê afirmou que não. Diante da resposta negativa, o suspeito foi embora, mas retornou cerca de 3 minutos depois e o executou.
- Foto: Brunno Suênio/GP1Kauê Lucas Guimarães de Sousa
De acordo com o delegado Jarbas Lima, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP – a perícia constatou três perfurações por arma de fogo na nuca de Kauê Lucas, que foi assassinado à queima-roupa.
"Ele veio remendar o pneu da bicicleta, chegou um indivíduo de moto perguntando se ele era daqui, responderam que não. No momento em que o algoz subiu [na moto] e depois voltou, já foi sacando a arma e efetuou um disparo em direção aos funcionários da oficina. Os rapazes fugiram e ele foi por trás da vítima e a executou com três tiros na nuca, sem chance de defesa”, contou.
- Foto: Brunno Suênio/GP1Delegado Jarbas Lima
Vítima pode ter sido morta por engano
Um levantamento inicial feito junto a familiares da vítima dão conta que Kauê Lucas Guimarães de Sousa não possuía relação com crimes e pode ter sido confundido com outra pessoa, sendo morto por engano.
"Pode ter sido por engano, até porque se ele tivesse reconhecido o assassino, tivesse algum problema com o assassino, ele teria fugido da primeira vez, porque o assassino estava aqui, saiu e voltou pouco tempo depois. Também não é latrocínio, porque ele não anunciou assalto, não levou nada”, explicou o delegado Jarbas Lima.
- Foto: Brunno Suênio/GP1Departamento de Homicídios foi acionado
Policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar do Piauí fizeram o isolamento da área até a chegada da perícia e o Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para remover o corpo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai ficar responsável pelas investigações sobre o caso.
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