A “A Vitória que Vem do Povo” (PSD/DC), do prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, divulgou nota após operação "Democracia Pescada" deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (25), com objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão nas residências de Capote e de seus irmãos Ivanilda Sérvulo, em Barras, e Wilson Sérvulo, em Brasília, e em mais cinco endereços.
Em nota, a coligação disse que foi surpreendida com a operação, que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha e que a denúncia foi feita pelo atual secretário de Cultura de Barras, João Germano Filho, e que a mesma “denota o tom eleitoreiro”.
- Foto: Reprodução/Facebook Edilson Capote
“O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, condenou ainda o espetáculo que os adversários quiseram proporcionar e disse ter certeza que é uma manobra dos inconformados com a derrota no intuito exclusivo de atacar a família dos que foram eleitos pelo voto popular”, diz trecho da nota.
Confira abaixo a nota na íntegra:
A coligação A Vitória que Vem do Povo (PSD/DC) vem a público informar que foi surpreendida pela presença de agentes da Polícia Federal em oito endereços de pessoas que compõem a coligação vitoriosa do candidato Edilson Sérvulo de Sousa, o Edilson Capote, prefeito eleito de Barras, além da irmã do prefeito, Ivanilda Sérvulo, e do irmão, empresário Wilson Sérvulo, que mora em Brasília-DF.
Edilson Capote declara que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha realizada pela coligação e que o fato da denúncia ter sido assinada pelo atual secretário de Cultura de Barras, João Germano Filho, denota o tom eleitoreiro.
O secretário de Cultura já foi condenado - em setembro deste ano - pela Juiz da 6ª Zona Eleitoral/PI, Nauro Thomaz de Carvalho, por divulgar matérias com o intuito exclusivo de denegrir a imagem do Sr. Edílson Capote, fazendo afirmações agressivas e abstratas, desacompanhadas de maiores comprovações. A multa foi de R$ 5 mil.
O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, condenou ainda o espetáculo que os adversários quiseram proporcionar e disse ter certeza que é uma manobra dos inconformados com a derrota no intuito exclusivo de atacar a família dos que foram eleitos pelo voto popular. Disse ainda ter certeza, que, se houvesse outra eleição em Barras, seria eleito novamente porque não são lideranças que querem o Capote, como diz a denúncia, mas o povo. "A grande maioria dos votos comprova isso. Foram quase 4 mil votos de diferença entre os dois candidatos. "Por que não se conformam?”, questionou Edilson.
Edilson Capote teve 50,69% dos votos válidos contra 37,61% de Carlos Monte, candidato à reeleição. Capote finaliza dizendo que acredita na lisura da investigação da Polícia Federal e acredita na Justiça. "Estamos tranquilos", completa.
Entenda o caso
A Polícia Federal deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (25) a operação Democracia Pescada contra a prática de crime eleitoral. Ao todo, estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sete deles em Barras e um em Brasília-DF.
De acordo com a Polícia Federal, as ações desta manhã visam apurar o teor de notícia-crime, na qual se afirmou que um grupo político teria comprado, para as eleições de 2020, o apoio de pré-candidatos e lideranças políticas da cidade de Barras para a prática de corrupção eleitoral.
Um dos endereços da operação é a residência do prefeito eleito Edilson Capote, além do imóvel de uma irmã.
NOTÍCIAS RELACIONADAS
PF cumpre mandado na casa de irmão de Edilson Capote em Brasília
Delegado diz que PF também investiga "caixa dois" em Barras
Prefeito eleito Edilson Capote é alvo de operação da PF em Barras
PF deflagra operação Democracia Pescada em Barras e cumpre 8 mandados
Ver todos os comentários | 0 |