Por meio de videoconferência na manhã desta quarta-feira (28) o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), apresentou os resultados da pesquisa sorológica da covid-19 na capital. Conforme os dados, quando comparado ao pico da doença, nos meses de junho e julho, os óbitos caíram cerca de 85%.
“Ao longo do tempo já tivemos 1099 óbitos e você tem a distribuição dos óbitos. Ficaram em um platô alto em junho e julho. Depois fica claro a queda e se a gente comparar a média da semana passada com o pico, houve uma queda de 85%”, destacou o prefeito.
- Foto: Divulgação/AscomFirmino Filho
Conforme o prefeito, a queda do número de óbitos revela que a capital está conseguindo evoluir no tratamento da doença, tendo em vista que além da redução do número de atendimentos, há redução do número de óbitos.
“A queda é muito maior do que a quantidade de consulta e de pessoas que tiveram a situação agravada. A queda de óbitos tem sido muito maior que a queda da doença, isso indica que o tratamento da doença evoluiu na cidade. Reduziu bastante a mortalidade”, continuou.
60% menos de atendimentos
Firmino destacou ainda que embora o número de casos tenha crescido 6% na última semana, ainda é considerado um nível estável. Em comparação ao período de pico, os atendimentos por covid-19 reduziram 60%.
“A queda não se dá de forma uniforme, ela tem altos e baixos e vem caindo e parece que está estabilizada em um patamar melhor, mas com uma leve tendência à queda. Se a gente comparar com 15 dias atrás, há um crescimento de 6% e um aumento de menos de 15% é considerado estável e a tendência é de queda”, seguiu.
“Uma coisa é uma pequena ascensão de variação entre uma semana e outra, mas a tendência é de queda. Não existe comportamento que tínhamos antes do pico de junho. Quando a gente compara a média que temos hoje em relação ao pico, temos 60% menos de atendimentos”, afirmou o prefeito.
Leitos de UTI
Ainda conforme o prefeito, a cidade possui ocupados 56% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados exclusivamente para covd-19. “Não existe escassez de leitos de uti na cidade, a escassez está para outros agravos como ortopedia, cardiologia. A discussão hoje é justamente essa diminuição de leitos destinados exclusivamente para covid-19”, destacou.
Leitos clínicos
“Tivemos uma diminuição de 53% de leitos exclusivos de enfermaria para a cidade. A taxa desocupação está na faixa de 51%. Por isso também se debate o fechamento dos leitos para covid-19. Por isso a FMS está avaliando o fechamento do Pedro Balzi. Como não temos certeza do que está acontecendo no mundo todo, não podemos fechar”, finalizou o gestor.
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