Por meio de nota encaminhada à imprensa na manhã desta terça-feira (13) o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informou que “recebeu com estranheza” a deflagração da greve de motoristas e cobradores dos transportes coletivos da capital.
O Setut informa ainda que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas e Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), não informou previamente sobre a paralisação dos serviços. Para o Setut, a atitude da categoria foi ilegal, tendo em vista que infringiu a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) que determinou a circulação de 70% da frota em horário de pico e 30% em horário entrepico.
- Foto: Alef Leão/GP1Manifestação dos motoristas e cobradores de ônibus
O sindicato disse ainda que as empresas vêm cumprindo com os pagamentos da folha aos seus colaboradores e que não têm obrigação de pagar ticket alimentação e plano de saúde dos seus funcionários. O Setut disse ainda que os trabalhadores estão recebendo material de proteção individual contra a covid-19.
Confira a nota na íntegra
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que recebeu com estranheza a deflagração de greve por motoristas e cobradores nesta terça-feira, dia 13.
A entidade reforça que não houve uma comunicação formal do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), conforme previsão legal, para o SETUT e a Strans.
O Sindicato lamenta a atitude ilegal da categoria que na manhã de hoje (13) não permitiu que nenhum veículo saísse das garagens, infringindo, mais uma vez, a última decisão do TRT e MPT que determinou em agosto passado, que 70% da frota circulasse em horário de pico e 30% em horário entrepico.
Além disso, a entidade repudia a intransigência da categoria laboral que fez várias ameaças de depredação de ônibus, caso os mesmos fossem liberados das garagens e circulassem pela cidade.
O SETUT informa que acionará o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ainda hoje para que os órgãos intercedam diante de tantos atos ilegais contra a população, principal prejudicada com o movimento grevista.
Vale ressaltar que as empresas vêm cumprido com os pagamentos da folha aos seus colaboradores (motoristas, cobradores e demais setores). Sobre o ticket alimentação e plano de saúde, a entidade esclarece que desde de janeiro de 2020, as empresas estão desobrigadas a pagar, uma vez que estes itens não foram motivos de negociação coletiva para 2020.
Portanto, não há obrigação legal. As empresas destacam ainda que motoristas e cobradores têm recebido material de Proteção Individual, conforme é previsto pelo Plano de Segurança do Transporte Público.
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