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Teresina - Piauí

Pablo Santos confirma retorno à presidência da Fepiserh

Uma das reivindicações do deputado para retornar ao comando do órgão é que a pasta assuma a gerência estrutural dos hospitais do Piauí.

O deputado estadual Pablo Santos (MDB) confirmou retorno à Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH). O órgão foi criado em 2017, após projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa do Piauí, e teve o parlamentar emedebista como primeiro presidente.

Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (29), Pablo Santos ressaltou que deve tomar posse após a abertura do ano legislativo, previsto para o dia 04 de fevereiro. De acordo com ele, uma das reivindicações do deputado para retornar ao comando do órgão é que a pasta assuma a gerência estrutural das unidades hospitalares do Piauí.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Pablo SantosPablo Santos

“O govenador tem nos ajudado bastante com relação a administração da FEPISERH. Porém, a gente precisa alinhar algumas situações. Hoje, a FEPISERH é responsável pelas questões administrativas, financeiras e técnicas tanto do Hospital Getúlio Vargas quanto do hospital de Picos. Então, a questão estrutural é de responsabilidade da Secretaria de Saúde. É necessário já que a gente tenha essa responsabilidade desses três setores, é importante que a questão estrutural também seja da nossa competência porque a gente acompanha mais de perto o andamento e o desenrolar das obras dentro dos hospitais”, pontuou o deputado.

Pablo Santos citou a situação do Hospital Regional Justino Luz, em Picos. De acordo com ele, a unidade é responsável por assistir 45 municípios piauienses e tem a estrutura como principal alvo de críticas.

“Eu quero citar como exemplo o Hospital Justino Luz, que é sempre um foco de críticas da gestão do hospital. O hospital hoje está abastecido, hoje a folha de pagamento está em dia, mas nós temos um problema estrutural. O hospital funciona hoje com a capacidade de 95 leitos para atender uma população de 45 municípios, fora a cidade de Picos. Então, se torna totalmente difícil a gente poder gerir um hospital daquela complexidade para atender uma população de mais de 500 mil habitantes”, destacou o deputado.

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