O juiz Múccio Miguel Meira, da 1ª Vara da Comarca de Campo Maior decretou a prisão preventiva de José Roberto Costa dos Anjos, acusado de assassinar sua própria esposa, identificada como Maria Caroline da Costa, 38 anos, no dia 12 de janeiro, com um disparo de arma de fogo. A decisão foi dada nesta quarta-feira (15).
Nos autos, o magistrado considerou que o acusado apresenta risco para a sociedade e que ficou evidenciado sua periculosidade devido ao fato de ter histórico agressivo com a vítima. José Roberto já foi condenado por homicídio na comarca de São Luís.
“Fica evidenciado, tendo em vista a própria periculosidade no modus operandi demonstrada através da conduta delituosa praticada, bem como a gravidade em concreto do delito praticado e da necessidade de assegurar a aplicação da lei penal. Frisa-se que após a prática do delito o autuado empreendeu fuga, sendo capturado somente na estrada que liga as cidades de Coivaras e Altos”, destacou.
- Foto: Divulgação/WhatsAppJosé Roberto e Maria Caroline
Entenda o caso
Uma mulher identificada por Maria Caroline da Costa, de 38 anos, foi assassinada com um tiro no pescoço na cidade de Campo Maior. O principal suspeito de cometer o crime é o companheiro da vítima, identificado como José Roberto.
Segundo informações do agente Bayker, da Polícia Civil de Campo Maior, o crime aconteceu pela madrugada, mas a polícia só foi acionada pela manhã. "Fomos acionados por volta de 6h com a informação de que uma mulher estava morta dentro da própria residência. Ao chegarmos ao local nos deparamos com o corpo muito ensaguentado", relatou.
Ainda segundo o agente, havia marcas de agressão e uma perfuração no corpo da vítima. "Pelo modo em que o corpo foi encontrado, ela foi agredida e morta, possivelmente com tiro no pescoço, pela perfuração. O suspeito é o companheiro da vítima, que está foragido, mas estão sendo realizadas diligências", completou.
Acusado de outros homicídios
Um parente do acusado entrou em contato com o GP1 e relatou que José Roberto é acusado de cometer outros homicídios. “Ele já praticou outros crimes e outros homicídios, inclusive já agrediu a filha deficiente que tem. Eu não entendo o motivo pelo qual ele fez isso, ela não merecia ser morta assim, eu lembro que quando ele ficou preso no presídio de pedrinhas, a Carol vendeu a casa dela para tirá-lo da cadeia”, detalhou o parente que preferiu não se identificar.
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