Na manhã desta terça-feira (03), a vereadora e líder de Firmino Filho (PSDB) na Câmara Municipal, Graça Amorim (sem partido), defendeu o Projeto de Lei encaminhado pela Prefeitura de Teresina na última segunda-feira (02), que autoriza a concessão dos serviços de coleta e tratamento de lixo doméstico à gestão privada.
De acordo com a parlamentar, o direcionamento da gestão de resíduos sólidos visa promover maior eficiência na promoção do serviço prestado aos teresinenses.
“Não há qualquer alteração, qualquer ônus a mais para a população de Teresina. Ao contrário, é para dar maior eficiência porque a gente sabe que quando a iniciativa privada vai fazer esse trabalho ela tem uma liberdade bem maior que a gestão pública na hora de contratação, licitação. Então, essa licitação é para fazer esse gerenciamento e inclusive, dar a coleta, transbordo e destinação final do lixo domiciliar tanto da zona urbana como da zona rural. A prefeitura quer otimizar esse serviço para a população”, justificou Graça.
- Foto: Lucas Dias/GP1Graça Amorim
Prioridades
No entanto, o projeto vem sofrendo resistência por parte de vereadores da oposição. Para Graça Amorim, o serviço de coleta não compõe a pasta de prioridades da gestão municipal, defendendo uma parceria compartilhada entre Prefeitura e o setor privado.
“No dia que transportar lixo, fazer a coleta, for serviço essencial para a prefeitura, eu não quero mais nem ser vereadora dessa cidade, porque serviço essencial para um município é saúde, educação, é a política de assistência social. Essa sim deve ser, inclusive em política social, hoje ela já é compartilhada com a ONG. Então, com a prefeitura ela tem que trabalhar e dividir essas atribuições com a iniciativa privada”, disparou.
Debate da oposição é 'balela'
A vereadora citou o trabalho do governador Wellington Dias (PT) com a gestão compartilhada e criticou os parlamentares opositores a Firmino Filho.
“É uma balela esse debate da oposição que faz em todo e qualquer projeto que venha para essa Casa. O governador do estado e, eu aprovo, está fazendo agora uma PPP para concluir a obra do Centro de Convenções, vou citar só essa porque lá já tem 33 PPPs e eu acho que o governador fez essas concessões nos serviços que não são essenciais para o estado e ele está absolutamente certo. Por que lá está certo e aqui está errado? Então, é uma discussão sem qualquer fundamentação jurídica, sem qualquer fundamentação plausível”, finalizou.
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