Uma mulher identificada como Marinalva Ferreira Rodrigues foi condenada a 7 anos, 10 meses e 12 dias de prisão nesta sexta-feira (04) pelo crime de aborto provocado por terceiro. Ele induziu uma jovem de 16 anos a fazer um aborto no município de Barras.
A sessão do julgamento foi presidida pelo juiz Thiago Coutinho de Oliveira. Inicialmente a pena da condenada será em regime fechado. O Conselho de Sentença acolheu todas as teses de acusação contra a ré, que após a sessão foi presa sem direito de recorrer em liberdade.
Conforme o promotor de Justiça Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva, o julgamento possui importância devido aos casos de abortos que não são investigados, nem julgados e punidos.
Crime
O caso aconteceu no dia 27 de outubro de 2013, por volta de 16h, na residência de Marinalva, localizada no Povoado Solidão, em Barras. A vítima foi identificada como Mikalane, que tinha 16 anos no ano do ocorrido.
Mikalane, em 2013, estava grávida e foi induzida por Marinalva a tomar uma substância abortiva de fabricação caseira, conhecida como “beberagem”. Após a jovem ingerir a bebida sofreu uma intoxicação que gerou o aborto e a morte da jovem.
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