Romildo Carneiro Rolim descarta fusão entre BNB e BNDES

O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim, declarou, nesta sexta-feira (14), durante encerramento do curso de capacitação voltado para elaboração de projetos rurais na cidade de Teresina, que não existe proposta do Governo Federal para fusão entre BNB e BNDES.

"Não existe proposta formal do governo para fazer essa fusão. A eficiência do BNB constitui a necessidade de continuidade desse trabalho. Tem apoio político, apoio necessário, apoio de demandas das empresas, demanda de crédito. Os programas de microcrédito têm crescido cada vez mais. Hoje é um momento muito importante para o setor regional, principalmente agronegócio, onde o Banco do Nordeste está capacitando profissionais de ciências agrárias lotados nos sindicatos rurais com finalidade precisas para elaborar projetos de base econômicas financeiras para nossos agricultores”, disse Rolim em entrevista nesta sexta-feira (14).

• Canal de Denúncias

• Foto: Twitter/Banco do Nordeste do BrasilRomildo Carneiro Rolim

Romildo também falou que vai convocar os primeiros aprovados do concurso que foi realizado no ano passado, mas explicou que o número de pessoas convocadas vai depender do programa de incentivo ao desligamento. “Nós temos um concurso vigente com 600 aprovados. Estamos encerrando esse programa de incentivo ao desligamento e 300 pessoas estão saindo. Temos a permissão da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas para contratar 25% do total das pessoas que estão saindo”, explicou ele.

O presidente informou ainda que o BNB liberou R$ 3,6 bilhões em crédito no Piauí e adiantou que, pelo menos o mesmo valor, deverá ser mantido para este ano. "Vamos fazer o possível para ser mais que isso. Atuamos em todos os setores, agronegócio, comércio, serviços, infraestrutura”, contou o presidente do BNB.

O deputado federal e presidente da Faepi, Júlio César também falou sobre o evento. “Há uma carência, há uma demora e com isso vai dar mais celeridade no andamento desses projetos com acompanhamento da execução, mas acima de tudo descentralização que vai ter e a dinamização que vai ter no sindicato dos produtores aqui do Piauí”, falou o parlamentar.