Até nesta sexta-feira (03), o inquérito policial contra Gil Carlos Moreira Rodrigues, acusado de matar a companheira na madrugada no dia 25 de abril deste ano, será encaminhado ao Poder Judiciário. O indivíduo foi preso pela Polícia Militar no mesmo dia e confessou o crime na Central de Flagrantes de Teresina.
A delegada Luana Alves, do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou a informação e contou que o prazo seria até o domingo (05), mas que antes desta data será levado ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PI).
- Foto: Lucas Dias/ GP1Delegada Luana Alves
“O prazo é até domingo. Mas como só podemos entregar em dias úteis e, por isso, nós contamos até sexta-feira. Então, até amanhã, entregaremos ao Judiciário o inquérito com todas as diligências”, afirmou.
O crime
Mônica Valéria Messias da Costa foi morta na madrugada do dia 25 de abril deste ano no próprio apartamento, localizado na Avenida Celso Pinheiro, no bairro Cristo Rei, na zona sul de Teresina. Ela foi atingida com seis golpes de faca, sendo cinco no abdômen e um na região do pescoço. Mônica não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. O principal suspeito trata-se do companheiro da vítima, identificado como Gil Carlos Moreira Rodrigues. Ele foi o responsável por acionar a Polícia Militar.
Gil Carlos estava com uma lesão na região do pescoço e foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), antes de ser levado para a Central de Flagrantes da Capital.
Relacionamento
Em entrevista ao GP1, a delegada Luana Alves revelou que o acusado, mesmo ainda não relatando como ocorreu a dinâmica do crime, ele deu alguns detalhes de como era o relacionamento com a vítima.
“Eles estavam a um ano e meio morando em Estado separados. Ela morava no Piauí e ele no Mato Grosso. No entanto, ele alegou que ainda estava casando, que eles ainda estavam mantendo um relacionamento e que ele tinha viajado a trabalho”, contou a delegada.
A polícia também colheu depoimentos de pessoas que moram no condomínio. Elas relataram que não conheciam Gil Carlos. Os familiares de Mônica alegaram que o indivíduo estaria vindo para o Piauí não a trabalho, e sim por conta da separação.
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