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Teresina - Piauí

Vereador Enzo Samuel chama Jair Bolsonaro de despreparado

“Isso é coisa de quem está despreparado. Eu acho que as manifestações são um instrumento democrático, reconhecido pela nossa Constituição e todos tem o direito de se manifestar", disse Enzo.

O vereador Enzo Samuel (PC do B) afirmou nesta quinta-feira (16), que as críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos protestos que ocorreram no país, mostram que ele não sabe conviver com críticas e manifestações.

Ontem (15), o presidente, chamou de “idiotas úteis” e “massa de manobra” manifestantes que organizam uma série de protestos contra os cortes do governo na educação básica e no ensino superior. Jair Bolsonaro classificou os protestos como algo “natural” e disse que “a maioria ali (na manifestação) é militante”.


“Isso é coisa de quem está despreparado. Eu acho que as manifestações são um instrumento democrático, reconhecido pela nossa Constituição e todos tem o direito de se manifestar. Eu tenho o direito de me manifestar, o próprio presidente tem direito de se manifestar. Agora um presidente não sabe conviver com manifestações, não sabe conviver com críticas, isso mostra que ele não é nada democrático. Mostra que o que ele diz que a esquerda quer implantar uma doutrina, uma forma de pensar, é exatamente o que eles querem. Querem que todo mundo pense como eles” disse Enzo Samuel.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Enzo SamuelEnzo Samuel

Ainda de acordo como o parlamentar, o modelo do governo do presidente Bolsonaro quer tentar fazer a educação superior parar.

“Você percebe que esse modelo do novo governo o que se quer fazer é exatamente tentar fazer parar a educação superior, tentar com que ela não seja de acesso a aqueles mais humildes e tentando caminhar para a privatização do ensino superior, coisa que não concordamos. Alguns anos atrás lembro que ainda em 2009, 2010, quando ainda fazia parte do movimento, lutávamos por mais vagas dentro da universidade, mais espaço no Reuni, ampliação do Prouni e ampliação do Fieis. Ou seja, o debate era ampliar os acessos e hoje infelizmente estamos lutando para tentar que as universidades não sejam fechadas”, relembrou o parlamentar.

A repercussão das manifestações contra os cortes na educação fez com que as entidades estudantis convocassem uma segunda manifestação que será realizada novamente em todo o país no dia 30 de maio.

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