O funcionário da loja de conveniência do posto Ipiranga, localizada no Balão do bairro São Cristóvão, na zona leste de Teresina, onde um policial do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) foi baleado na manhã desta quarta-feira (15), entrou em contato com GP1 para dar sua versão dos fatos.
Segundo ele, o policial civil André Moraes, estava bebendo na loja de conveniência por volta de 6h da manhã, quando começou a confusão. "O policial estava bebendo e na hora de pagar não tinha dinheiro. Ele então perguntou se podia deixar o celular como garantia. Foi quando ele sacou a pistola, mas não com intenção de ameaçar alguém e sim para tirar os pertences. Um outro cliente viu a arma e deve ter imaginado que era um criminoso. Ele foi para cima, tentou pegar a arma e inicou-se uma luta corporal", relatou o funcionário, que não quis se identificar.
- Foto: DivulgaçãoViatura da Polícia Militar esteve no local
Ainda de acordo com ele, foi um cliente que atirou na perna do policial civil e não um funcionário, como relatou a Polícia Militar. "No meio da luta, o cliente conseguiu desarmar o policial. Na queda, o policial desmaiou e o cliente estava pronto para dar um tiro nele, foi quando o funcionário da loja entrou no meio e pediu que ele não fizesse isso. Mesmo assim ele deu um tiro na perna do policial e ficou esperando a polícia. Acreditamos que ele pensava que se tratava de um bandido", disse.
O policial civil foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas logo foi liberado. O autor do disparo foi encaminhado para a Central de Flagrantes.
A confusão foi registrada por câmeras de segurança do posto de combustíveis e da loja de conveniência. As imagens serão usadas pela Polícia Civil, que vai investigar o caso.
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