O projeto 'Calçado Eficiente' nasceu através do olhar solidário do subtenente Josias Almeida. O projeto existe desde 2003 e, desde então, o policial militar usa seu tempo livre para doar sapatos para pessoas que por algum motivo tiveram uma perna amputada. O projeto atende o Piauí e o Maranhão.
O subtenente Josias Almeida relatou em entrevista ao GP1 que o projeto teve início após ele receber a doação de um amigo, que é representante de calçados. “O representante anda com uma bolsa cheia de sapatos só de um pé. Daqueles modelos que tem, o comerciante encomenda alguns para vender em sua loja”, afirmou. “Eu jogava bola e pedi para ele uma chuteira. Ele me deu, mas era uma chuteira de um pé vermelho e outro azul”, contou.
- Foto: Divulgação/ Calçado EficienteDoação de chuteiras e calçados para time de futebol
Foi então, que o subtenente observou que muitas pessoas com deficiência precisavam apenas de um calçado. “Eu comecei a observar que a gente encontrava muita gente amputada, que anda de muleta. Foi então que eu perguntei para esse meu amigo o que ele fazia com os sapatos. Ele me disse que quando não jogava fora, ele devolvia para a fábrica”, contou.
- Foto: Divulgação/ Calçado EficienteDoações de calçados do projeto Calçado Eficiente
Josias então propôs que o amigo lhe entregasse os sapatos para que ele pudesse realizar doações. Desde então, ao lado da esposa Sonia Maria Pereira de Almeida, o policial realiza doações em várias cidades do Piauí e Maranhão. “São na faixa de 10 representantes que eu conheço que se sensibilizaram com o meu trabalho. Hoje toda vez que eles estão com o material que sai de linha, me ligam para eu ir buscar”, declarou o subtenente.
- Foto: Divulgação/ Calçado EficienteO subtenente Josias Almeida realiza doações desde 2003
O policial disponibilizou o contato (86) 9988-6542 para que novas pessoas possam participar do projeto e também para que pessoas com deficiência possam receber as doações. “É muito simples, entre em contato comigo e informe a pontuação, se calça o pé direito ou esquerdo. Às vezes eu deixo na casa da pessoa. As pessoas não me pagam nada é um trabalho voluntário”, ressaltou.
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