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Teresina - Piauí

Defesa Civil registra 170 famílias em área de risco em Teresina

No total, já foram realizadas 21 remoções de famílias, por causa do grave risco de desabamento.

Nesta quarta-feira (27), a Defesa Municipal de Teresina divulgou um relatório que aponta os atendimentos realizados no período entre os meses de janeiro e março deste ano.

Devido ao aumento das chuvas neste período, a equipe intensificou os trabalhos de monitoramento para poder atender as ocorrências. O órgão registra 170 notificações para famílias desocuparem suas residências. No total, já foram realizadas 21 remoções de famílias, por causa do grave risco de desabamento. A Defesa Civil reforça que a população precisa manter a relação próxima com equipe, podendo acioná-la por meio do número 153.


Conforme a Defesa Civil, as famílias que são removidas de suas residências devido a comprovação da precariedade do local, são cadastradas no programa Cidade Solidária e recebem um auxilio emergencial da Prefeitura de Teresina.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Populares olhando a demoliçãoPopulares olhando a demolição

A ação acontece por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh) e com o objetivo de atender famílias em situações emergenciais de desabrigamento por meio de consequência de chuvas, incêndios, alagamentos e outros tipos de fatalidades.

Sobre o programa

Para ser incluso no Cidade Solidária, a Defesa Civil de Teresina precisa identificar a situação, através de atendimento que pode ser solicitado pelo número 153. Notando o risco na área, o órgão repassa a demanda para a Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) ou Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR) da região. Em seguida, a SDU/SDR se dirige ao local, avalia a situação e, sendo necessária a inclusão da família no Cidade Solidária, encaminha a demanda à Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), que fica responsável pela assistência através da ajuda financeira.

O Programa possui duas linhas de atuação: o ‘Família Solidária’ e o ‘Residência Solidária’. No primeiro, a pessoa acolhida indica outra família para lhe receber e a Prefeitura repassa uma ajuda de custo no valor de R$ 250. No segundo, a família deve indicar um imóvel, no valor de até R$ 250, para alugar e a Prefeitura arca com o pagamento no prazo de um ano. Sistematicamente, a família também é acompanhada pela Semcaspi, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), sendo fornecido, caso necessário, cesta básica, kit acolhimento e kit limpeza.

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