Membros de várias centrais sindicais realizaram um ato na manhã desta sexta-feira (22), contra a Reforma da Previdência. Os manifestantes iniciaram a manifestação em frente a Receita Federal, na Praça da Bandeira e seguiram até o Palácio de Karnak.
De acordo com a executiva da CSP com Lutas, Patrícia Andrade, o ato acontece dentro de um movimento nacional. "A principal pauta dessa manifestação que acontece hoje em Teresina e também em outras capitais, em outras cidades do Brasil é a é a luta contra a Reforma da Previdência. Esse é um movimento nacional de articulação dos sindicatos, das centrais sindicais, do movimento popular, da juventude, que está hoje nas ruas para dizer para o Governo Bolsonaro que os trabalhadores, que as mulheres são contra a Reforma da Previdência e esse é só mais um ato", ressaltou.
Segundo ela, os sindicatos vão realizar outros atos como estes pelo país. "Tem um calendário de lutas que estamos fazendo para derrotar a Reforma da Previdência e chamamos todo mundo para a construção da greve geral porque foi a greve geral em 2017 que derrotou a Reforma da Previdência do Governo Temer que está preso e é essa greve geral em 2019 que vai derrotar essa reforma principalmente porque ela atinge as mulheres e os setores mais pobres da nossa sociedade", completou.
Gilvan Firmino, diretor do Sindicato da Construção Civil e secretário-geral da CUT Piauí disse que a reforma deve ser discutida com os trabalhadores. "Somos contra a reforma porque está sendo apresentada uma reforma mentirosa que está atendendo apenas o interesse do capital. Uma reforma que foi discutido só o interesse da classe patronal desse país. Não foi discutido com a classe mais interessada, que é o trabalhador e a trabalhadora desse país. E por não haver essa discussão, nós estamos fazendo essa paralisação junto com todas as centrais contra essa reforma proposta pelo governo federal", reivindicou.
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