Em entrevista ao GP1, o delegado Carlos André, atualmente titular do 2° Distrito Policial, informou que o inquérito que apura as circunstâncias do grave acidente envolvendo dois carros de luxo, que culminou com a morte de duas pessoas, no município de Campo Maior, ainda não foi concluído. Nesta segunda-feira (18), o caso completou um ano.
As investigações não foram finalizadas por conta de um erro ocorrido durante a perícia. “Nós vimos um pequeno problema no laudo pericial e somente agora constatamos. Faltou identificar a velocidade de um dos veículos. Então, eu tive que mandar voltar o laudo para perícia para que eles determinarem a velocidade deste carro que está faltando”, afirmou o delegado.
- Foto: DivulgaçãoVeículos envolvidos em acidente na BR 343 ficaram destruídos
Agora, será dado um novo prazo, que ainda não foi determinado pela justiça, para que os peritos possam identificar a velocidade do segundo veículo. “Nós pedimos um novo prazo ao juiz. Ele ainda irá determinar, mas será no mínimo 30 dias”, completou.
Relembre o caso
Na manhã do dia 18 de março de 2018, duas pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida após uma grave colisão entre dois carros de luxo, uma BMW e um New Beetle, na BR 343, mais precisamente no trecho que liga os municípios de Altos e Campo Maior.
Os dois homens que morreram foram identificados como José Luiz de Paiva Igreja II e Pedro Barbosa Carvalho Filho. O único sobrevivente do acidente foi o empresário João Alves Santana Neto, de 33 anos. Ele prestou depoimento no dia 03 de abril do ano passado, onde detalhou as circunstâncias do acidente e afirmou que não se tratava de um racha.
“Ele disse que não houve um racha. Tratava-se de um passeio rotineiro que eles sempre faziam”, contou o delegado Carlos André ao GP1.
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