O GP1 apurou que o empresário preso, na manhã desta segunda-feira (18), acusado de estuprar uma criança de apenas 4 anos, trata-se de Antonio Batista de Miranda Filho, de 56 anos. Ele juntamente com a esposa, são proprietários da escola de reforço Betel, localizada Rua Alecrim, bairro Jóquei.
A escola de reforço Betel é tradicional na zona leste da Capital. Recebe centenas de crianças diariamente, inclusive estudantes de tradicionais colégios particulares da região.
- Foto: Facebook/Antonio BatistaAntonio Batista de Miranda Filho
A prisão se deu em cumprimento a mandado expedido pelo juiz Luís Henrique Moreira Rêgo, da Central de Inquéritos.
Conforme o delegado Matheus Zanatta, coordenador da Gerência de Polícia Especializada (GPE), os policiais chegaram até o indivíduo por meio de uma denúncia realizada na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente pelos pais de uma menina de apenas quatro anos de idade que estuda na escola, que relatou o crime.
A Polícia Civil tem o prazo de 10 dias para concluir o inquérito que pode indiciar ou não o empresário.
- Foto: DivulgaçãoMandado de prisão
De acordo com o delgado Matheus Zanatta, o acusado negou a acusação. Antonio Batista foi levado para a Central de Flagrantes de Teresina, onde aguarda audiência de custódia.
Reforço Betel
O GP1 foi até o local nesta tarde, mas o portão da escola estava fechado e os telefones encontram-se desligados.
Entenda o caso
Na manhã desta segunda-feira (18), o empresário Antonio Batista de Miranda Filho foi preso acusado de estuprar uma criança de 4 anos. A denúncia foi feita pelos pais da criança que era aluna da escola.
De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu em janeiro de 2019. Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão no local. O delegado Matheus Zanatta revelou que outros problemas referentes a irregularidades administrativas da unidade escolar de reforço serão também investigados.
O delegado Geral Luccy Keiko revelou ao GP1 que os telefones celulares de funcionários da escola também serão periciados em busca de mais elementos que enriqueçam o inquérito policial. "Foram apreendidos alguns objetos eletrônicos que foi determinado pelo juiz através de um mandado de busca, apreendido inclusive aparelhos de telefone de funcionários da escola de reforço, no sentido de verificar se alguém desconfiava da conduta desse proprietário, se algum funcionário conversava com outro através de mensagens que naquele ambiente escolar estava havendo abuso sexual. Eles agora vão ser submetidos a exames periciais, para conseguir alguma informação que ajude a robustecer as provas colhidas nesse inquérito", disse Keiko.
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