Brunno Suênio
Davi Fernandes
O empresário Jordão Rezende, proprietário de um veículo modelo Fiat Toro, iniciou um protesto na Avenida Frei Serafim, em Teresina, na noite da última quarta-feira (18) contra a concessionária Jelta Veículos que, segundo ele, está se negando a consertar seu veículo, tendo o adquirido com o benefício de garantia de pelo menos 3 anos.
De acordo com o empresário, após comprar o carro surgiram diversos problemas relacionados ao motor e câmbio. Ele afirma que se deslocou até a empresa para solicitar o conserto e os problemas voltavam a aparecer poucos meses depois.
“O meu repúdio à Fiat é que eles não cumprem com a garantia, pois quando comprei o veículo eles disseram que tinha garantia de 3 anos, de 100 mil km de rodagem. Quando eu passei a comprar o carro, foi a minha maior dor de cabeça. Nos primeiros 5 mil km o carro já deu problema, o motor fumaçou, sendo que a caixa de marcha já apresentava problemas também e eu sempre reclamava. Eu me deslocavaa até a Fiat e alegavam que estava consertado, mas logo após três meses o problema voltava. Eu tenho três anos com o carro e sempre venho com os mesmos problemas, embreagem que nunca presta e perda de potência do motor, sendo que nesse ano já vim sete vezes pelo mesmo motivo”, pontuou.
Falsificação da assinatura
Ainda segundo Jordão Rezende, um funcionário da Jelta Veículos falsificou sua assinatura em uma ordem de serviço com a finalidade de fazer com que ele fosse prejudicado e, assim, perdesse a garantia do veículo.
“Eu solicitei minha ordem de serviço para um funcionário da Jelta, ele demorou, passou meia hora. Eles não tiveram nem a preocupação de fazer a assinatura um pouco parecida e assim que recebi a nota não era minha assinatura que estava lá. E ainda tinha a observação que o veículo estava sem garantia na tentativa de me enganar para, caso eu entrasse na Justiça eles alegassem que eu estava ciente de tudo. Eu fui à delegacia, registrei Boletim de Ocorrência e vou colocar o caso na Justiça”, ressaltou.
Prejuízo superior a R$ 108 mil
Conforme Jordão, o veículo foi financiado em dezembro de 2016 e restam 12 parcelas para serem pagas. Ainda segundo o empresário, o prejuízo superou os R$ 100 mil.
“Amigavelmente eu tentei resolver a situação. Só queria que eles consertassem meu carro e que simplesmente cumprissem a garantia dele. Eu já cheguei a ficar sem o meu carro por 10 dias e disseram que não iriam me dar um carro reserva. Eu adquiri o carro em dezembro 2016. O último problema foi há 10 dias, ele não passava de 50 km/h e custou para mim R$ 108 mil. Eu já tive problemas em BR, em frente de festa, na Avenida Maranhão, enfim. São problemas recorrentes, mas a Jelta não quer tratar o caso com seriedade”, disse.
Outro lado
Procurada pelo GP1 na manhã desta sexta-feira (20), a Jelta Veículos afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso.
Ver todos os comentários | 0 |