Conforme apurado pelo GP1 junto a lideranças ligadas à base do Governo Wellington Dias (PT), os principais líderes do PT não descartam a possibilidade de fazer chapa pura tanto para deputado estadual quanto federal e formalizar a estratégia durante a Convenção, que vai acontecer dia 3 de agosto. Esse cenário promoveria um racha ainda maior na já fragilizada base aliada governista.
- Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias durante solenidade na APPM
- Essa conjuntura atingiria frontalmente todos os demais partidos da coligação que contam com a formalização do chamado chapão, com todos as siglas, para conquistar mais espaços na Assembleia e Câmara Federal. Aliados como Progressistas, PTB, PSD, PDT e MDB veriam suas pré-candidaturas proporcionais serem totalmente inviabilizadas, situação que poderia desencadear a corrida dos partidos para oposição.
Depois que o governador preteriu o deputado Themístocles Filho (MDB) como vice em favor da senadora petista Regina Sousa, o chapão passou a ser o único motivo que ainda segura os emedebistas na base aliada. Portanto, um rompimento desse acordo empurraria, automaticamente, o MDB para fora do Palácio de Karnak.
Os principais membros do Governo já estão cientes desta arquitetura petista, mas, têm mantido discrição para se certificarem se realmente o PT terá peito para sacramentar a estratégia durante a Convenção.
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