O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) encaminhou ao GP1 uma nota se posicionando em relação à decisão dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina de realizarem uma paralisação devido ao atraso no pagamento que deveria ter sido realizado na quarta-feira (20).
Os trabalhadores reclamam que estão ocorrendo atrasos nos salários. Eles recebem pagamentos no dia 5 e no dia 20 de cada mês. O pagamento de ontem não foi realizado e isso fez a categoria decidir por essa paralisação. Segundo o Setut, somente em relação ao ano de 2017, a Prefeitura de Teresina, através do prefeito Firmino Filho, gerou uma dívida de mais de R$ 12 milhões com as empresas que realizam o transporte coletivo, o que estaria prejudicando a prestação das suas obrigações.
- Foto: Lucas Dias/GP1Ônibus no centro de Teresina
“O Setut lamenta imensamente os transtornos ocasionados, mas informa à população teresinense que a ocorrência dessa instabilidade financeira se deve ao fato de a Prefeitura possuir uma dívida junto aos quatro consórcios que operam na cidade, no valor de mais de R$ 12 milhões, somente do ano de 2017”, informou.
Disse ainda que tentou evitar a paralisação, mas que a categoria não quis entrar em um acordo. Explicando que nesta quinta-feira (21) a Prefeitura de Teresina deve realizar o pagamento para as empresas e assim elas vão poder repassar aos trabalhadores.
Confira a nota na íntegra:
Mesmo após ter sido acertado em reunião ocorrida no Tribunal Regional Trabalho, na tarde desta quarta-feira dia 20, de que a Prefeitura Municipal de Teresina faria o repasse para as empresas prestadoras do serviço de transporte público, para que as mesmas pudessem realizar o pagamento do adiantamento salarial neste dia 21, dos motoristas e cobradores, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte (Sintetro) não conseguiu evitar que o sistema amanhecesse sem seu funcionamento normal.
Dessa forma, o Setut lamenta imensamente os transtornos ocasionados, mas informa à população teresinense que a ocorrência dessa instabilidade financeira se deve ao fato de a Prefeitura possuir uma dívida junto aos quatro consórcios que operam na cidade, no valor de mais de R$ 12 milhões, somente do ano de 2017.
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