Os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) protocolaram, nesta quinta-feira (17), uma representação no Ministério Público do Estado pedindo a suspensão do Sistema Inthegra de Teresina.
O presidente do sindicato, Fernando Feijão, e o assessor jurídico, Wallyson Soares, afirmaram que a Strans (Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito) não tomou nenhuma medida para resolver os problemas do sistema. "Não existem banheiros exclusivos para motoristas e cobradores, existe apenas um banheiro para usuários e empregados do transporte, a frota de ônibus continua a mesma, o que tem aumentado o tempo de espera por parte dos usuários, as bases das plataformas das novas paradas de ônibus apresentam deformidades com risco de acidentes, os corredores são bastante estreitos, o que também pode provocar acidentes, as bases da plataforma não encaixam na plataforma dos ônibus para o acesso aos cadeirantes", relatou o presidente.
- Foto: Divulgação/AscomSintetro protocola representação contra o Sistema Inthegra
Segundo Wallyson, o Sistema Inthegra viola a Constituição Federal e a Lei de Mobilidade Urbana, “pois um dos princípios é a eficiência do serviço de transporte prestado, o que claramente não tem sido obedecido”.
“A ideia é que haja a suspensão do Inthegra e que a prefeitura, através da Strans, se comprometa a resolver essas questões elementares e ao mesmo tempo essenciais para a prestação do serviço. Foi solicitada a abertura de procedimento preparatório, caso não haja solução, com o objetivo de que o Ministério Público proponha ação civil pública para fazer cumprir o papel do transporte público”, afirmou o advogado.
Outro lado
A assessoria da Strans não se manifestou sobre o caso.
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